Cuidado! Fake news sobre coronavírus estão sendo veiculadas

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Notícias falsas sobre o coronavírus estão se espalhando rapidamente, sobretudo nas redes sociais. E, diante da enorme quantidade de fake news, os sites têm enfrentado sérias dificuldades para evitá-las.

Organizações parceiras do Facebook emitiram verificações constatando que a maioria das notícias sobre o 2019-nCoV no site eram falsas — incluindo algumas que vendiam tratamentos para a doença. Em resposta, o Facebook declarou que corrigiu as imprecisões para que os usuários recebam notícias mais confiáveis em seus feeds.

A partir desta segunda-feira (29), usuários norte-americanos do Twitter que pesquisarem hashtags relacionadas ao coronavírus serão direcionados para notícias dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O YouTube, por sua vez, destacou que seu algoritmo prioriza fontes oficiais. Apesar disso, diversos vídeos com informações duvidosas sobre o vírus estão em alta — incluindo um com mais de 430 mil visualizações.

(Fonte: Science Alert/Reprodução)

Segundo o site Axios, "quase 13.000 posts no Twitter, páginas do Facebook e Reddit entre 24 e 27 de janeiro propagaram teorias de conspiração sobre o coronavírus, incluindo o fato de que ele pode ser uma arma biológica ou um método de despovoamento".

Diante disso, a AFP Fact Check desmentiu algumas fake news sobre 2019-nCoV. Por exemplo, uma série de notícias veiculadas no Facebook traziam listas de comidas de Sydney que estavam supostamente contaminadas.

Outra notícia falsa foi amplamente divulgada no Sri Lanka através de um post na rede social de Mark Zuckerberg. Com milhares de compartilhamentos, a postagem dizia que, segundo as estimativas médicas, toda a população de Wuhan morreria. A cidade, localizada na China, tem 11 milhões de habitantes.

Além disso, diversos posts no Weibo, Twitter e Facebook diziam que o cientista Zhong Nanshan havia recomendado um enxágue bucal com água salgada para evitar infecções do vírus. Mas, a Organização Mundial de Saúde esclareceu que o método é ineficaz.

Por esse motivo, se você quer buscar informações confiáveis sobre o 2019-nCoV, acesse os portais da OMS, CDC e sites do governo.

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