Criança robô sinistra consegue imitar várias expressões humanas

1 min de leitura
Imagem de: Criança robô sinistra consegue imitar várias expressões humanas

Outras partes do mundo vêm desenvolvendo muito sua produção robótica, mas os exemplos de robôs mais assustadores continuam vindo do Japão, como é o caso do Affetto. Esse menino robô consegue imitar uma gama de expressões humanas, e algumas delas são realmente assustadoras.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Osaka, o Affetto consegue reproduzir o rosto humano quando nós representamos felicidade, confusão/dúvida, medo, raiva, sono e até curiosidade.

As pálpebras dos olhos do robô abrem e fecham, e seus globos oculares também conseguem se mover de um lado para o outro a fim de tornar algumas expressões mais realistas. A boca, pelo menos na minha opinião, é a parte mais assustadora.

Ela está claramente destacada da língua dentro do “crânio” do robô, tornado essa criação mecânica muito sinistra. Contudo, o que devemos realmente levar em conta é o trabalho dos pesquisadores que não apenas estão desenvolvendo formas de rastrear os movimentos do rosto humano a fim de identificar emoções, mas também replicá-las mecanicamente.

Movimentos na macia pele facial cria instabilidade e gera um grande problema mecânico com o qual temos que lidar

“As deformações na superfície são um problema-chave no controle das expressões do androide”, disse Minoru Asada, um dos líderes do projeto na Universidade de Osaka. “Movimentos na macia pele facial cria instabilidade e gera um grande problema mecânico com o qual temos que lidar. Nós buscamos uma forma melhor de medir e controlar isso”.

Mais de 100 pontos de medição são feitos no rosto do robô para aperfeiçoar suas expressões, mas é notável que ainda há bastante margem para melhoria. Ainda não há qualquer aplicação prática para um robô como esse, mas podemos imaginar que a futura indústria de robôs de companhia poderia se beneficiar bastante disso.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.