Robô Laura, que pode revolucionar a medicina, chegará em toda Curitiba

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O Robô Laura será utilizado no sistema de saúde de Curitiba, de acordo com o prefeito Rafael Greca (PMN). O Laura trabalha com tecnologia cognitiva e atua, ao lado de médicos, na prevenção da sepse (septicemia) e na diminuição do número de mortes causadas por essa doença violenta. O anúncio da parceria entre a startup e a prefeitura foi realizado na página oficial do Robô Laura.

O software tem a capacidade de aprender analisando, entendendo e até conversando

No final de 2016, entrevistamos Jacson Fressatto, idealizador do Robô Laura. Fressatto perdeu a filha Laura aos 18 dias de vida. Recém-nascida, Laura foi vítima de septicemia, uma infecção silenciosa que tira a vida de milhares de pessoas em todo o mundo diariamente. O luto, que se transformou em uma caça por culpados, acabou revelando um trabalho, talvez uma missão para Jacson. Isso porque a sepse é ardilosa e, exatamente por causa da pequena Laura e de uma força paterna aliada ao conhecimento analítico, agora a doença está começando a perder dentro de seu próprio jogo. Isso porque o robô Laura nasceu.

Caso você não saiba o que é tecnologia cognitiva, o Laura atua assim: o software tem a capacidade de aprender analisando, entendendo e até conversando com áreas operacionais de, por exemplo, hospitais.

O Robô Laura tem a capacidade de salvar mais de 12 mil vidas por ano no Brasil

Hoje, a septicemia atinge 2,5 milhões de brasileiros por ano. Dentro dessa conta, cerca de 250 mil acabam morrendo. No mundo, ela mata uma pessoa a cada 1 minuto e meio. Agora, com a Laura Networks, Jacson Fressatto está tentando levar o Robô Laura para os hospitais interessados. Para os hospitais filantrópicos brasileiros, Fressato até pretende doar a tecnologia. De acordo com o site oficial da empresa, o Robô Laura tem a capacidade de salvar mais de 12 mil vidas por ano no Brasil, reduzindo em 5% o índice de mortes. O objetivo é poupar tempo, recursos e vidas — tecnicamente, Laura é o primeiro robô cognitivo de gestão de risco.

"Eles desenvolveram esse software que agora vai ser acolhido no sistema de saúde de Curitiba. O Vale do Pinhão começa a dar seus frutos", comentou Rafael Greca em anúncio. "O robôzinho já está servindo as nossas crianças no Hospital Pequeno Príncipe, e os nossos doentes no Hospital Erasto Gaertner, no Hospital da Cruz Vermelha e no Hospital Nossa Senhora das Graças".

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