Viajar no tempo continuará sendo coisa de ficção científica

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Viajar no tempo é uma das ficções que mais instigam a imaginação humana. Poder visitar o passado ou conhecer o futuro foi abordado diversas vezes na indústria cinematográfica, com maior ênfase no longa-metragem “De Volta para o Futuro”.

Contrariando a expectativa de muitos entusiastas, um grupo de cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong afirma ter comprovado que nada pode viajar mais rápido do que a luz – eliminando, assim, a possibilidade de uma viagem no tempo.

(Fonte da imagem: Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong)

De acordo com o professor Shengwang Du, líder do estudo, a pesquisa conseguiu demonstrar que os fótons (partículas elementares da luz) se movem obedecendo à “lei de trânsito do universo” proposta por Einstein.

"Ao mostrar que fótons individuais não podem viajar mais rápido que a velocidade da luz, nossos resultados trazem um fechamento para o debate sobre a verdadeira velocidade da informação transportada por um único fóton”, comentou o cientista – conforme publicado no site da universidade.

A viabilidade da viagem no tempo começou a ser cogitada há uma década, quando pesquisas revelaram a propagação superluminal de pulsos óticos em meios específicos, a qual poderia superar a velocidade da luz. Todavia, estudos posteriores mostraram que a novidade não passava de um efeito visual. Apesar disso, alguns cientistas mantiveram-se esperançosos de que um único fóton poderia atingir tal velocidade.

Porém, com a pesquisa de Shengwang Du essa hipótese estaria descartada. O estudo da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong foi publicado no periódico científico Physical Review Letters.

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