Para proteger florestas, área indígena terá smartphones-vigia nas árvores

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Terras indígenas são vítimas de invasões e extração ilegal de madeira com muita frequência. Grileiros e traficantes do material se aproveitam da falta de fiscalização para terem lucros de maneiras ilegais, e isso traz muito prejuízo para toda a sociedade brasileira. No entanto, um projeto a ser inaugurado no Pará pode ajudar — e muito — no combate à extração ilegal de madeira das matas reservadas.

Como mostra a Folha, o projeto da ONG Rainforest Connection visa instalar 40 smartphones no topo de árvores espalhadas por uma área de 100 quilômetros quadrados — já tendo casos de sucesso com o mesmo sistema em áreas bem menores em outros países. Esses aparelhos são modificados para que os microfones fiquem ligados em tempo integral, podendo identificar a presença de caminhões ou motosserras, por exemplo.

Ao ser identificado algum ruído, alertas são enviados para os caciques das aldeias ou para as guardas florestais. Com isso, o responsável pode ligar para o aparelho emissor do alerta para ouvir em tempo real o que está acontecendo e se suspeitar de uma real invasão, pode enviar grupos (de índios ou de policiais) para o local — onde serão tomadas as medidas cabíveis para a neutralização da ameaça.

Vale dizer que a energia elétrica utilizada pelos aparelhos é totalmente solar. Os captadores são fragmentados para que consigam obter mais energia e assim manter tudo em funcionamento durante todo o tempo. O sistema será instalado na região do Alto Rio Guamá — onde vivem cerca de 1,3 mil índios tembé — no início de 2015.

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