Mal das pernas, SoundCloud pode ser vendido em breve por uma 'pechincha'

1 min de leitura
Imagem de: Mal das pernas, SoundCloud pode ser vendido em breve por uma 'pechincha'

Você se lembra do SoundCloud? Antes de Spotify, Deezer, Apple Music e Google Play Música estourarem, ele era uma das alternativas de quem precisava ouvir música online. O serviço também se popularizou como uma boa forma de divulgar o trabalho de artistas independentes, além de podcasts.

Porém, a situação do SoundCloud agora parece ter atingido um ponto crítico. Segundo o site ReCode, o site está desesperadamente atrás de um investimento de mais de US$ 100 milhões (R$ 350 milhões) para se manter vivo. Se isso não acontecer, ele muito provavelmente vai atrás de um comprador.

O Spotify seria um dos potenciais interessados desde o ano passado, mas nenhum contrato foi fechado até o momento. O valor do acordo também é nebuloso, já que o SoundCloud desde 2014 não divulga publicamente certos dados. Na época, os investidores acreditavam que o serviço valia US$ 700 milhões, mas uma eventual venda agora aconteceria pela "bagatela" de US$ 250 milhões. Há três anos, ele tinha 175 milhões de usuários únicos mensais, mas é bem possível que esse número também tenha caído radicalmente. Google (agora com um serviço próprio) e até o Twitter (que hoje não está em posição de gastar tanto) já foram cotados para fazer a compra.

O que eles dizem

Um porta-voz do SoundCloud alegou ao ReCode que a companhia está mesmo falando com investidores e parceiros estratégicos em potencial. Segundo ele, essas reuniões "refletem o interesse do mercado em nossa plataforma diferenciada, com alcance imbatível de usuário e fortes horizontes para 2017 e além".

A companhia está mesmo falando com investidores e parceiros estratégicos em potencial

Porém, aparentemente, o futuro não será tão otimista quanto essa declaração. Gratuito desde sempre, o SoundCloud anunciou no ano passado uma conta paga por US$ 10, com uma variante de US$ 5 introduzida mais recentemente.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.