Hackers do maior crime virtual da História são acusados nos EUA

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Ganhar dinheiro é algo que todos gostam de fazer, mas não são todas as pessoas que decidem se utilizar de meios lícitos para isso. Um exemplo está no maior crime virtual da história dos Estados Unidos, que está prestes a ter um desfecho. Cinco homens europeus (quatro russos e um ucraniano, com idades entre 26 e 32 anos) estão sendo acusados de terem executado operações ilegais que lesaram os afetados em cerca de US$ 300 milhões.

Como informa o site G1, foram cerca de 15 empresas afetadas pelos criminosos, que também atingiram a bolsa de valores eletrônica Nasdaq. Para chegar aos valores já mencionados, o grupo realizou operações durante quase sete anos — de agosto de 2005 até julho de 2012 —, atingindo os cofres de grandes nomes do mercado norte-americano. Isso envolve grupos bem importantes, como 7-Eleven e Dow Jones.

Há relatos de que foram mais de 160 milhões de cartões fraudados durante o período de atividade do grupo. Até o momento, apenas dois dos criminosos foram presos, enquanto os outros permanecem livres. A justiça norte-americana espera que os responsáveis legais nos países em que estão os cybercriminosos cooperem para que as novas prisões possam ser realizadas.

As ações ilegais

As principais acusações movidas contra os criminosos estão relacionadas ao roubo de dados de cartões de créditos e também à manipulação de dados da bolsa Nasdaq — isso teria acontecido por dois anos, entre 2008 e 2010, mas as informações são de que isso não afetou qualquer negociação no sistema. Sem sucesso nas bolsas, os US$ 300 milhões vieram mesmo do roubo de cartões.

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Há informações de que cada cartão de crédito roubado pelo grupo era revendido para outras pessoas por valores tabelados. Cartões dos Estados Unidos eram vendidos por US$ 10, canadenses por US$ 15 e europeus por US$ 50 — o G1 afirma que o valor maior é reflexo da segurança quebrada nas transações, uma vez que esses cartões possuem chips e são mais difíceis de serem burlados.

Com cinco pessoas envolvidas no processo, havia também uma divisão de tarefas no grupo. Dois eram responsáveis pelas invasões em grandes redes, um explorava dados em redes com segurança falha, outro servia como “laranja”, encobrindo todas as atividades com um serviço de hospedagem anônima, e o quinto integrante era responsável pelas vendas dos dados roubados e também pela distribuição dos lucros.

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