Computadores brasileiros são usados como "zumbis" em ataques a bancos

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(Fonte da imagem: Reprodução/Paranaonline)

Recentemente, hackers conseguiram derrubar o sistema bancário do Bradesco, sendo que o Banco do Brasil e o Itaú estão sofrendo com o mesmo tipo de problema — e, por enquanto, nenhum grupo assumiu a autoria do feito.  Apesar disso, pesquisadores descobriram como os ataques conseguem atingir instituições tão bem protegidas.

Por conta disso, a empresa Bitfender — que é especializada em segurança digital — constatou que computadores caseiros estão sendo transformados em “zumbis”, como forma de chegar ao sistema desses bancos. Tudo começa com a máquina sendo infectada por um vírus (ainda não identificado), que pode ser transmitido de diversas formas.

Dessa forma, os hackers conseguem controlar a máquina de outras pessoas e começam a executar um ataque que é conhecido como Negação Distribuída de Serviços (a sigla em inglês É DDoS). Esse método consiste em sobrecarregar um servidor web, por meio de uma quantidade de solicitações de qualquer tipo, até que ele caia.

Mas e como isso aconteceu?

Segundo Eduardo D’Antona, que trabalha em conjunto com a Bitfinder Brasil, o DDoS funciona a partir da contaminação massiva de computadores. Isso costuma ser feito através do envio de spam contaminado para a caixa de email das pessoas. Com isso, essas máquinas podem ser utilizadas para a derrubada de servidores.

Como os hackers comandam essas máquinas para realizarem requisições que não são ilegais, os bancos não têm como se defender de maneira eficiente. No entanto, apesar de essa facilidade existir, ataques deste gênero são capazes de apenas derrubar o sistema atingindo, não resultando em danos maiores.

O problema é que o malware continua presente nas máquinas de pessoas que não têm nada a ver com os objetivos dos prováveis grupos hacker. Para impedir que isso aconteça, é aconselhável realizar verificações com o antivírus atualizado sempre que o seu computador ficar lento demais ou travar sem motivos aparentes.

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