Armas criadas em impressoras 3D geram risco também para o atirador [vídeo]

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No dia 9 de dezembro, uma lei dos Estados Unidos que proíbe a utilização, fabricação ou transporte de armas letais não identificáveis por detectores de metal será expirada. Isso significa que o banimento de armas criadas em impressoras será interrompido em todo o território norte-americano. Em virtude disso, muitos órgãos de defesa do país estão tentando fazer com que a proibição seja renovada.

Quem está bem envolvido nesse processo são os agentes federais do país. Nesta semana, o ATF (Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos Estados Unidos) divulgou alguns vídeos que mostram os riscos aos quais os civis podem se submeter ao entrarem em contato com armamentos impressos e material plástico.

Segundo o próprio departamento, foram utilizados projetos disponibilizados pelo Defense Distributed. Os agentes federais utilizaram várias versões, incluindo algumas com plásticos ABS e outras com Visjet. Earl Griffith, chefe do ATF, disse ao Huffington Post que o equipamento é bem mais perigoso do que muitos pensam.

Risco para todos

Segundo Griffith: “Os resultados de penetração mostram que a Liberator [modelo da Defense Distributed] é uma arma letal. Os projéteis .380 disparados pela arma podem penetrar a pele o suficiente para alcançar órgãos vitais e perfurar o crânio.”. Mas não é somente a pessoa que está sendo alvo dos disparos que precisa se preocupar.

Nas imagens que você pode ver no vídeo postado acima, o ATF mostra o que pode acontecer quando um disparo é realizado com um armamento criado em impressoras 3D. Além do projétil ser disparado em alta velocidade até o alvo, há grandes chances de a própria arma explodir, causando danos também ao atirador que a está utilizando.

Com as novas informações, o ATF agora está tentando encontrar formas de fazer com que as armas da Defense Distributed — e outras que possam vir a ser criadas no futuro —não sejam simplesmente liberadas para o público. Como afirma o Gizmodo, o foco do departamento é fazer com que as “armas impressas sejam regulamentadas antes que seja tão fácil criar uma pistola quanto imprimir um trabalho escolar”.

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