Engenheiros da Google falam sobre fragmentação do Android

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(Fonte da imagem: ArsTechnica)

A conferência Google I/O, realizada durante essa semana na cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, não é um espaço apenas para a Google apresentar as suas novidades. Focada nos desenvolvedores, a companhia promove ainda uma série de painéis e encontros em que os visitantes podem conversar diretamente com programadores e executivos.

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Um dos painéis realizados contou com a presença de 11 engenheiros da equipe de desenvolvimento do Android que, durante 40 minutos responderam a diversas perguntas do público. Confira alguns dos momentos mais interessantes do bate-papo.

O que poderia ter sido feito diferente desde o início?

Para a engenheira sênior Dianne Hackborn, a equipe deveria ter mais controle sobre os aplicativos. Um grande exemplo disso é o provedor de configurações, em que as aplicações são executadas e apenas escrevemos para elas. “Isso é algo que não deveríamos ter feito”, comentou.

Como a equipe está trabalhando para combater a fragmentação do Android?

“Pensamos muito sobre isso”, disse David Burke, diretor de engenharia do Android. Ele explicou que muitos fornecedores de silício solicitam o código fonte aberto para fragmentá-lo e criar os seus próprios pacotes de suporte de placa (BSP), visando tornar o hardware compatível com o software.

Para agilizar esse processo, a equipe Android fez o código para a plataforma em mais camadas. Assim, se um fornecedor precisa modificar o código, pode fazer isso em uma camada à parte, sem afetar o sistema operacional inteiro. Somado a isso, há uma legião de usuários executando Gingerbread até hoje porque ele requer menos memória.

“Estamos procurando maneiras de tornar o Android mais eficiente para os smartphones de entrada para ajudar a melhorar essa situação”, completou.

Projeto Butter: sistema operacional mais suave

Anunciado durante a Google I/O do ano passado, o Projeto Butter (“manteiga”, em inglês) é uma iniciativa que tem como objetivo tornar a execução do sistema operacional mais “suave”, com menos atrasos e travamentos. Segundo Burke, a empresa fez muitos progressos com o Jelly Bean, mas ainda há muito a ser feito.

“Pode ser difícil tentar fazer a mesma experiência acontecer em todos os dispositivos existentes. Por conta disso, estamos trabalhando com foco em hardwares como o do Nexus 4, que já possuem GPU de alto desempenho”, explicou. A equipe pensa ainda que cada nova linha de código escrita não pode impactar negativamente na performance do sistema operacional.

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