Em crise, AMD vale menos do que quando comprou a ATI

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Após afirmar na semana passada que não ia atingir as expectativas do mercado, a AMD divulgou nesta sexta-feira (17) seu resultado financeiro para o segundo trimestre fiscal de 2015. As ações da companhia atingiram o menor valor dos últimos quatro anos, o que fez seu valor de mercado cair para aproximadamente US$ 5 bilhões — US$ 400 milhões a menos do que na época em que comprou a ATI, em 2006.

A fabricante registrou vendas de US$ 935 milhões, um valor 8% menor do que o obtido no primeiro trimestre deste ano e 35% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Os principais responsáveis pela queda foram os setores de APUs e de soluções gráficas da empresa, que não estão conseguindo atrair a atenção dos consumidores.

O setor de APUs foi prejudicado pela impossibilidade de fabricar componentes em 20 nanômetros, o que levou a companhia a recorrer à tecnologia FinFET de 14 nanômetros — algo associado a problemas da TSMC e da GlobalFoundries. Devido a essa situação e a mudanças no setor de PCs, a companhia não espera mais conseguir voltar a ser lucrativa a partir da segunda metade deste ano.

O setor que vem sustentando a AMD é seu setor de chips embutidos semicustomizados e seu setor empresarial (basicamente o PlayStation 4 e o Xbox One), responsáveis por 60% das vendas da companhia. No entanto, a baixa demanda por GPUs e CPUs da companhia indicam que ela vai ter que recorrer a mudanças grandes em sua forma de operar e à sorte para conseguir se recuperar.

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