menu
Logo TecMundo
Ciência

Pfizer: 3ª dose da vacina aumenta proteção contra variante Delta

A dose de reforço pode aumentar os níveis de anticorpos contra a mutação surgida na Índia em até 11 vezes, segundo a farmacêutica

Avatar do(a) autor(a): André Luiz Dias Gonçalves

schedule29/07/2021, às 09:39

Pfizer: 3ª dose da vacina aumenta proteção contra variante DeltaFonte:  Unsplash 

Imagem de Pfizer: 3ª dose da vacina aumenta proteção contra variante Delta no tecmundo

A aplicação de uma terceira dose da vacina da Pfizer contra covid-19 pode aumentar "fortemente" a proteção contra a variante Delta do coronavírus, melhorando a defesa proporcionada pelas doses padrão. É o que sugere um novo estudo divulgado pela farmacêutica nessa quarta-feira (28).

Os dados, ainda não revisados pela comunidade científica, indicam que a dose extra do imunizante pode elevar em até cinco vezes os níveis de anticorpos contra a variante identificada pela primeira vez na Índia. Este nível seria atingido nas pessoas com idade entre 18 e 55 anos.

smart_display

Nossos vídeos em destaque

Já no público com idade de 65 a 85 anos, a proteção alcançada seria ainda maior com a dose de reforço. Neste caso, os níveis de anticorpos contra a variante Delta crescem 11 vezes mais do que após a segunda aplicação, de acordo com o ensaio feito pela Pfizer.

A terceira dose seria aplicada seis meses depois da segunda.A terceira dose seria aplicada seis meses depois da segunda.

Embora os dados sugiram vantagens na aplicação extra, não está claro se os níveis de anticorpos aumentados têm relação com uma melhor proteção ou se este reforço é mesmo necessário. Sobre isso, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) afirmam que as fórmulas atuais protegem bem contra todas as variantes comuns do Sars-CoV-2.

Quanto tempo dura a proteção?

Também divulgado recentemente, outro artigo da farmacêutica revela que a proteção fornecida pela vacina da Pfizer contra o coronavírus se mantém por pelo menos seis meses. Durante este período, a eficácia geral foi de 91% e a eficácia contra a forma grave da doença chegou a 97%.

A pesquisa descobriu ainda que de quatro a seis meses após a segunda dose, a eficácia pareceu diminuir para 83,7%, apresentando um declínio médio de aproximadamente 6% nos últimos dois meses. Essa redução da imunidade já havia sido observada pelo laboratório, fazendo-o ampliar os esforços para testar a terceira dose.