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The BRIEF

Livros físicos podem ter preços congelados no Brasil por causa da Amazon

Medida que busca fixar valores de lançamentos por tempo limitado seria impedimento ao crescimento da marca no país

Avatar do(a) autor(a): Nilton Cesar Monastier Kleina

schedule26/08/2014, às 06:10

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Imagem de Livros físicos podem ter preços congelados no Brasil por causa da Amazon no site TecMundo

A venda de livros físicos pela Amazon no Brasil, iniciada na última quinta-feira (21), pode desencadear uma verdadeira guerra no comércio nacional de livros. Segundo o site PublishNews, grupos do setor editorial não descartam pedir o congelamento dos preços para evitar que a mais nova concorrente receba muito destaque por conta de descontos e promoções.

Uma reunião entre CBL (Câmara Brasileira do Livro), Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), Libre (Liga Brasileira de Editoras) e ANL (Associação Nacional de Livrarias) teria acontecido na semana passada, durante a Bienal do Livro de São Paulo, para analisar a situação e buscar um consenso.

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De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, uma carta será produzida e entregue aos candidatos à Presidência do país contendo propostas de regulamentação do mercado. Elas incluiriam incentivo a pequenos e médios editores e publicadores, melhorias na distribuição de produtos e a tão polêmica medida para fixar preços — algo que ainda não é unânime nem mesmo entre os tais órgãos, mas é defendido por uma boa parcela.

Essa medida impediria descontos, especialmente em lançamentos, e fixaria um preço por tempo limitado para obras. Ainda assim, ela talvez não vire uma realidade, já que nem foi formalizada porque não são todas as entidades que concordam com a proposta.

A França já adota essa fórmula e outros países criticam duramente a Amazon por conta da prática "predatória" de descontos considerados abusivos ou muito abaixo da taxa de mercado e frete grátis, entre outros exemplos.