Justiça permite que "Inocência dos Muçulmanos" continue no YouTube

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Profeta islâmico é retratado como mulherengo e violento. (Fonte da imagem: Reprodução/Pipoca Moderna)

A Google venceu a causa que estava enfrentando contra a União Nacional das Entidades Islâmicas para a retirada do ar do vídeo “Inocência dos Muçulmanos” presente no YouTube. O clipe de 13 minutos retrata a cultura islâmica de uma forma não muito bem vista por esses religiosos e gerou polêmica no mundo inteiro. Em vários países do globo, principalmente no oriente médio, o conteúdo foi bloqueado, mas no Brasil deve permanecer no ar.

A decisão foi do juiz do TJ de São Paulo, Cézar Batista dos Santos, que diz que retirar o vídeo do ar seria contra o princípio do livre pensamento artístico, mesmo o conteúdo sendo de “gosto duvidoso”, como ele classificou.

O juiz entende o caso como sendo impossível para a Google analisar previamente o conteúdo de todos os vídeos que são postados no YouTube. E, mesmo se fizesse, estaria realizando juízo prévio, indo contra o princípio do livre pensamento artístico da mesma forma.

O caso chegou a gerar muitos conflitos no Egito, Iêmen e Líbia na oportunidade da publicação do conteúdo. Tanto é que as embaixadas norte-americanas nesses países foram atacadas por revoltosos islâmicos que protestavam contra o vídeo e a permanência dele no ar.

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