Wi-Fi estudado no Brasil é veloz e tem alcance de até 3,5 km

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(Fonte da imagem: Reprodução/Unicamp)

Talvez o principal problema de uma conexão Wi-Fi é seu alcance: os pontos de acesso são limitados e, depois de alguns metros, torna-se inviável conectar a uma rede – e isso pode ser bastante prejudicial em locais públicos, como shoppings ou estádios de futebol. Mas um método que já foi usado em grandes eventos é uma das grandes promessas para superar esses obstáculos.

Trata-se da tecnologia Radio over Fiber (RoF), que cria uma estrutura sólida para conexões sem fio com a internet mesmo em áreas bem vastas. O sistema, já utilizado nas duas últimas Copas do Mundo e nas Olimpíadas de 2008 foi estudado por Daniel Grandin, estudante da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC).

O funcionamento é simples: a partir de um sistema de fibras ópticas, são criadas zonas de acesso interligadas entre si, responsáveis por transmitir os dados do roteador Wi-Fi para os aparelhos. Com vários pontos de conexão e sem levar em conta obstáculos, como paredes e prédios, o resultado é uma rede com longo alcance (picos de 3,5 km) e que permite altas taxas de velocidade (dezenas de Gbps), além de servir igualmente para todas as operadoras telefônicas.

A rede RoF ainda escapa das interferências entre conexões Wi-Fi próximas, outro problema bastante comum. A tecnologia de cabos, apesar de simples e barata, seria o suficiente até mesmo para suportar a conectividade 4G.

Por enquanto, o Brasil não indicou que tipo de tecnologia vai usar para a Copa do Mundo de 2014, que traria o 4G ao menos para as cidades-sede. A partir de agora, a RoF está pelo menos fazendo parte da briga.

Fonte: Unicamp

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