O Paddle da eviGroup promete ser um competidor de peso para o iPad

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Em outubro de 2009, o eviGroup anunciou a produção de um tablet com tela de 10” chamado simplesmente de Pad. Entre os atrativos do aparelho estavam um processador Intel Atom de 1.6GHz, três portas USB, webcam e microfone integrados e acesso online através de Wi-Fi e conexão 3G.

Há ainda uma espécie de secretária eletrônica virtual, responsável por realizar a interação entre o usuário e os aplicativos disponíveis. Porém, muito pouco se ouviu falar do aparelho nos últimos meses, até que no começo de março a empresa anunciou o Paddle, versão totalmente reformulada do que viria a ser o Pad.

As alterações feitas no aparelho são um claro sinal de que a companhia estava de olho no anúncio do tablet da Apple, o iPad. Embora o produto da empresa de Steve Jobs tenha causado muita controvérsia, é inegável o impacto que o aparelho teve, tanto nos fanáticos pela marca da maçã quanto nos usuários casuais.

320 GB de conteúdo portátil

O Paddle manteve algumas das características anunciadas durante a produção do Pad, como o processador Intel Atom de 1.6 GHZ e a webcam integrada. Já a parte visual foi reformulada e está muito próxima da apresentada pelo iPad.

O real diferencial está na capacidade de armazenamento do aparelho: enquanto a versão mais cara do tablet da Apple apresenta 64GB de espaço disponível, o Paddle da eviGroup pode armazenar 32GB na memória SSD ou até 320GB de conteúdo em um disco rígido interno.

A interface com o aparelho é feita totalmente através de toques, utilizando um software batizado como Scale. O tablet roda uma versão modificada do Windows 7 como sistema operacional, sobre o qual o Scale roda, favorecendo a visualização de fotos e vídeos, deixando de lado o destaque às barras e as interfaces dos programas abertos.

O que pode incomodar um pouco quem procura um visual arrojado para os aparelhos que mantém em casa é a antena do Paddle, que lembra muito algumas das pequenas televisões portáteis disponíveis no mercado.

Porém, isso é justificado pelo aumento do alcance a redes Wi-Fi que a anterna proporciona. Caso o usuário não consiga obter sinal, pode utilizar uma conexão 3G como alternativa para navegar pela internet e acessar vídeos, músicas e jogos online.

Toda essa tecnologia vem com um custo, que, infelizmente, é bastante salgado até mesmo para os padrões internacionais. O eviGroup anunciou que o aparelho será lançado no começo do verão no hemisfério norte (começo de junho) com o preço de €699, ou 945 dólares, valor substancial se comparado aos 699 dólares da versão mais completa do iPad.

Não há previsão de que o aparelho chegue através de representantes oficiais no Brasil, ou seja, quem quiser comprar terá de recorrer a importação ou contatos no exterior. Dessa forma, a tendência é que o aparelho chegue aqui custando mais de 2000 reais, algo infelizmente comum quando se trata de novidades tecnológicas.

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