ATAR Band: brasileiros criam pulseira inteligente que funciona sem bateria

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Uma constante dor de cabeça para quem é entusiasta das tecnologias vestíveis é a questão da bateria — afinal, nada mais irritante do que ter que colocar seu relógio inteligente na tomada todas as noites, a fim de garantir que ele tenha bateria suficiente para enfrentar o dia seguinte. Pensando nisso, a startup brasileira ATAR está prestes a lançar no mercado um produto que promete agitar a categoria: estamos falando da ATAR Band.

Trata-se de uma pulseira inteligente que vem para facilitar a sua vida na hora de realizar pagamentos presenciais: equipado com um chip NFC, o acessório funciona como um “cartão de crédito vestível” e pode transferir dinheiro para qualquer máquina de cartões que seja compatível com a tecnologia contactless (que, de acordo com estatísticas da própria companhia, já representa 85% das maquininhas nacionais).

Ao parear a ATAR Band ao seu smartphone, você pode usar um aplicativo oficial (com versões para Android e iOS) para adicionar dinheiro na sua pulseira através de boleto bancário. Uma vez munida de créditos, a smartband já pode ser usada para realizar pagamentos à vista; basta aproximá-la do terminal do vendedor e inserir sua senha. O mesmo app para dispositivos móveis emite uma notificação confirmando o gasto logo em seguida.

Pulseira deve ser usada junto com um aplicativo para Android e iOS

Uma nova forma de realizar pagamentos

O grande destaque do invento é, de fato, sua capacidade de funcionar sem uma bateria. Embora a ATAR ainda não tenha revelado o truque utilizado, podemos pressupor que o dispositivo é energizado temporariamente pelas ondas eletromagnéticas emitidas pelas antenas NFC das máquinas de cartões e também no smartphone que você usar — algo parecido com o que ocorre no Bilhete Único usado em São Paulo, por exemplo.

Queremos ajudar as pessoas a se livrarem das carteiras

A startup surgiu a partir de uma sociedade composta por três amigos empreendedores: Orlando Purim Jr., Mike Allan e Luiz Fernando Heidrich, que queriam encontrar uma forma criativa de deixar as carteiras de lado. “Queremos ajudar as pessoas a se livrarem de carteiras, cartões e moedas e melhorar a experiência de compras e pagamentos presenciais, trazendo mais rapidez, simplicidade e segurança”, afirma Orlando.

O projeto começou a ser discutido em 2014 e, ao longo de 2015, foi apresentado em uma série de eventos de inovação e empreenderismo, incluindo o aclamado TechCrunch Disrupt (que ocorre anualmente em São Francisco, nos Estados Unidos). No total, a ATAR já recebeu oito premiações e pelo menos R$ 1 milhão em aportes, graças ao seu enorme potencial de crescimento.

Mike Allan (esq.), Orlando Purim Jr. (centro) e Luiz Fernando Heidrich (dir.)

Onde eu consigo uma?

A ATAR Band começará a ser vendida no dia 18 de maio (quarta-feira) pelo preço sugerido de R$ 299, e os interessados terão a chance de adquirir sua unidade através do site oficial da startup. A ideia é que o ecossistema da pulseira seja aprimorado com o tempo — será possível, por exemplo, adicionar dinheiro à sua conta através de débito bancário, modalidade mais ágil do que o boleto (que demora até 48 horas para ser compensado).

Em uma postagem em seu blog oficial, a companhia explica quais são as vantagens da ATAR Band em relação ao Apple Watch para a realização de pagamentos: ela é mais acessível, à prova d’água, não precisa ser recarregada, não exige que o usuário já tenha um cartão de crédito ou débito e pode ser pareada com qualquer smartphone, e não somente com os iGadgets. E você, o que acha disso?

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Fontes

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