Imagem de Dynasty Warriors: Strikeforce
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Dynasty Warriors: Strikeforce

Nota do Voxel
63

Mesmo com conteúdos extras, Strikeforce ainda é “mais do mesmo”

Mesmo com tantos jogos já lançados, a franquia Dynasty Warriors, desenvolvida pela Omega Force, continua a vender muito no Japão, o que é um incentivo mais do que suficiente para que versões paralelas à narrativa principal sejam criadas. Para quem nunca teve contato com nenhum dos games, o principal objetivo é aniquilar as forças inimigas e os chefes, ganhando mais poder e ataques devastadores com o passar do tempo.

No ano passado tivemos Strikeforce no PSP, que não atingiu as expectativas em virtude da plataforma. Para tentar contornar o problema, a Koei o trouxe recentemente para os consoles de mesa da Sony e da Microsoft, em conjunto com uma série de modificações que prometem entreter melhor os fãs da série.

A fórmula de Dynasty Warriors — ao menos no que diz respeito aos combates — foi mantida praticamente intacta, residindo os principais diferenciais deste episódio no sistema de aprimoramento das habilidades dos personagens e na presença das cidades, que atuam como centros para a ação dos jogadores em meio às missões.

O confronto ainda gira em torno dos três grandes reinos da China antiga (que serviu como tema principal de Dynasty Warriors 6), com a diferença de que agora o clã dos turbantes amarelos se rebelou contra o império.

Em vista da ameaça iminente e da possibilidade de ascensão no comando do país, três grandes facções e seus respectivos guerreiros entram na luta para restabelecer a ordem e a paz. Mas qual será o resultado de toda essa reviravolta?

Dynasty Warriors: Strikeforce para os consoles de mesa é um passo na direção certa para a franquia, trazendo muitas melhorias em termos de jogabilidade (caso das transformações) e de entretenimento — como as modificações no personagem, na estratégia e nas cidades, por exemplo — mas não há como negar que a Koei ainda tem muito trabalho pela frente caso haja o interesse em tornar a série um sucesso fora do Japão.

A fórmula é rasa (tanto no combate quanto nas missões), exigindo que o jogador repita praticamente as mesmas ações por inúmeras vezes. O jeito é tentar aprimorar as habilidades do lutador ou se divertir com o modo cooperativo online (quando ele funciona), que acaba sendo mais divertido que lutar ao lado do computador, ainda mais naquelas missões exageradamente difíceis.

No fim das contas, Dynasty Warriors Strikeforce tem seu apelo, mas a um público muito restrito que não liga para as falhas gritantes e para a estagnação da franquia, que já não carrega o mesmo fôlego diante da concorrência pesada no gênero de aventura e ação.

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