Imagem de Darksiders Genesis
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Darksiders Genesis

Nota do Voxel
85

O Darksiders frenético que você já conhece, mas com gostinho de novo

Darksiders Genesis me surpreendeu muito mais do que eu podia esperar. Longe da franquia há algum tempo, este foi o jogo que me lembrou como a série não perde aquela sensação gostosa de colocar a mão no controle e deslanchar um gameplay ao som de combates frenéticos, momentos épicos e combos dilaceradores com os famosos cavaleiros do apocalipse.

E tudo isso de uma nova visão que, pasme, ainda é capaz de oferecer boas horas de diversão.

Darksiders em sua essência

Tudo começa alguns anos após os eventos de Darksiders III. Os irmãos Strife e War precisam correr atrás dos demônios de Lúcifer que, por ordem do próprio endiabrado em pessoa, começaram a ganhar poderes que remexeram na balança entre o bem e o mal. Aí ja sabe: destrói logo com essa galera antes que tudo dê problema.

A

O gameplay não perde a essência de Darksiders. A exploração envolve resolver quebra-cabeças e fazer parkour em zonas de guerra até participar de momentos em que descer a lenha contra demônios é a única solução. Tudo envolto por belos cenários uma ambientação sonora sensacional que combina com cada momento.

O começo é levemente limitado em termos de jogabilidade: afinal, você ainda não tem muitas habilidades nem com Strife ou com War. Mas, conforme progride com as missões, novos golpes e combos são desbloqueados e comprados para o seu prazer de detonar umas cabeças pelo caminho.

São dois estilos diferentes de jogar. Strife usa suas armas para causar dano à longa distância e se esquivar rapidamente dos golpes. Do outro lado, War faz o combate acontecer na cara e na coragem, estilo mano-a-mano mesmo.

O primeiro é gostoso de esquivar, soltar habilidades no meio do caminho e metralhar sem dó a longa distância, desbloqueando um modo de frenesi que faz chover bala em qualquer um no caminho. Seu irmão, no entanto, continua honrando seus golpes pesados que fazem a terra tremer e você sente a dor dos oponentes a cada espadada que finaliza um combo.

Mesmo jogando sozinho, você precisa se equilibrar entre os dois estilos já que a troca pode ser feita a qualquer momento – e tudo isso traz uma dinâmica interessante para as batalhas, principalmente com os chefes.

Há toda uma parte cooperativa bem vantajosa para ressaltar aqui. Em determinados locais, é possível chamar um amigo para jogar junto com você, cada um assumindo um dos protagonistas. Uma dinâmica legal que, em um mundo recheado de multiplayer PvP, acaba trazendo um alívio cooperativo com o seu amigo.

A menos que os dois queiram ser o Strife. Aí não dá, né amigo.

Grinding violento, mas se quiser não precisa

Uma das coisas que mais me chamaram a atenção em Darksiders Genesis foi o sistema de evolução. Embora um grinding violento deixe você realmente forte e apto para destruir os chefes facilmente, ele não é necessário para você seguir adiante. E isso é bem interessante para aqueles que só querem aproveitar da história de uma sentada só.

Mesmo assim, o sistema de evolução é bem único: você coleta “orbes” ao derrotar certos monstros e, com essas esferas, poderá colocar em uma árvore de evolução para aumentar os atributos dos dois personagens e desbloquear efeitos especiais. O grinding está na melhoria dessas orbes: quanto mais monstros você matar, melhor será o efeito dela.

A

Como comentei, isso não é necessário para fechar o jogo – embora ajude bastante em algumas ocasiões finais. Dominar os controles será mais efetivo para atingir os objetivos mais rapidamente.

Falando nisso, os comandos são ligeiramente confusos no início tanto com controle quanto no teclado. São muitos atalhos por aqui: troca de heróis, várias habilidades para cada um deles, movimentação, ativação do cavalo, ação básica; tudo fica mapeado de uma forma que, no início, precisará de um período de adaptação para fazer cada coisa com rapidez e naturalidade.

A câmera também não ajuda em alguns momentos. Naturalmente um fã de Darksiders não está acostumado com uma visão à lá Diablo, mas a exploração conhecida da série fica difícil quando o objetivo é subir plataformas, resolver alguns quebra-cabeças ou encontrar alavancas. Tudo parece muito pequeno e, por vezes, você não acha o ângulo certo para pular ou passar por um obstáculo.

Caos e destruição de um jeito novo

No geral, Darksiders Genesis é uma das experiências que mais me surpreenderam nos últimos tempos. Apesar de um formato mais baseado em “missões”, o jogo te entrega bons motivos para voltar nas áreas que você já passou. Há boas recompensas – principalmente coletar moedas para comprar itens mais adiante e melhorar as orbes que facilitam e muito a sua vida lá pra frente.

Embora a exploração seja diferente da linha principal de Darksiders, ela é fluída e divertida. Um fã de longa data vai entender e se envolver rapidinho com os elementos do jogo: seja pela história, pelo gameplay ou pela ambientação que se manteve tão épica quanto a original.

A

Na espera por um Darksiders 4, Genesis com certeza é uma boa pedida. Seja para zerar uma vez, seja para continuar se desafiando.

Darksiders Genesis foi gentilmente cedido para análise pela THQ.

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Pontos Positivos
  • Combos, movimentos e golpes são deliciosos na “pegada” Darksiders
  • Trilha sonora e cenários sensacionais
  • Replay beirando o grinding intenso para melhorar as habilidades
  • Possibilidade de co-op oferece gameplay divertido com um amigo
Pontos Negativos
  • Câmera ainda proporciona alguns momentos de confusão na exploração pelo mapa
  • Muitos comandos no controle podem dificultar as primeiras missões