Imagem de Dark Souls 2: Crown of the Ivory King
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Dark Souls 2: Crown of the Ivory King

Nota do Voxel
89

O merecido fechamento com chave de... Neve!

A primeira impressão que Crown of the Ivory King é a de última fase. Aquela sensação de que estamos no castelo do chefe e que não somos nem um pouquinho bem-vindos por lá — o que o próprio ambiente nevado (o que é genialmente explorado durante a aventura, principalmente pela grande inversão ao final da jornada) e suas vozes flutuantes deixam isso bem claro o tempo inteiro.

Nesta terceira parte, novamente temos o prazer de reaprender a lutar contra os inimigos de Dark Souls, que gostam de fazer você se sentir indefeso — não importando quão alto sejam seus atributos de força, defesa e afins. A grande característica que chama a atenção são uns seres encapuzados que estão pelo caminho e que (a princípio) não fazem nada. No entanto, mais tarde, esses pequenos inimigos vão se tornar um verdadeiro pesadelo (mas não revelarei como, para guardar o desprazer da descoberta aos que ousarem enfrentar essa aventura).

Falando em inimigos, Crown of the Ivory King é a menos surpreendente das três partes do DLC em termos de novidades. A dificuldade dos contraventores é tão alta quanto à da busca da coroa antecessora, mas não espere encontrar nada muito diferente do que você já viu. Aproveitando a deixa, outro ponto negativo por aqui é a necessidade de avançar e retroceder várias vezes, a fim de encontrar passagens primeiramente inertes, que ganham vida após algumas alavancas serem acionadas.

Fora isso, há baús e itens congelados que somente podem ser pegos em estágios mais avançados da história — em momentos nos quais você certamente não vai nem lembrar da existência deles, fazendo com que eles fiquem por lá eternamente... E, para ser sincero, o jogo não dá elementos suficientes para que você tenha muita vontade de voltar e explorar o que ficou para trás, principalmente porque é muito difícil memorizar as entradas e saídas dos locais, uma vez que é tudo muito (mas muito) parecido.

Apesar desses revezes, é claro que a conclusão do DLC não deixa a desejar. Novamente, encontramos dois chefes terríveis, porém opcionais, e um terceiro, obrigatório. Pessoalmente, a entrada para o derradeiro inimigo do DLC é minha parte preferida, quando você pensa estar entrando em uma pequena arena congelada. O jogo mostra que os desafios das histórias seguem o trajeto do rei que desceu ao inferno de chamas abaixo de seu reino, mas que nunca conseguiu retornar. A entrada é, no mínimo, dramática!

E, após isso, você descobre que é quase impossível detonar o chefe logo de cara e é convidado a retornar ao mundo congelado, explorando tudo de novo, a fim de recrutar antigos guerreiros, que vão ajudá-lo a enfrentar o chefão.

Enfim, no final das contas, vale reafirmar que cada umas das três partes dos DLCs trouxe uma experiência diferente, principalmente no que diz respeito ao foco de cada uma das aventuras. A primeira delas, Crowns of the Sunken King, fomos desafiados a rodar por um mundo repleto de puzzles, com um design de level diferenciado.

Crown of the Iron King (a segunda parte, cuja análise está aqui), colocou os jogadores frente a construções em ruínas maiores, aparentemente abandonadas há mais tempo, e a um nível de desafio mais extremo, lembrando os períodos áureos e mais anteriores da série.

Já Crown of the Ivory King fecha com chave de ouro (ou seria de “neve”?) a tripla aventura, uma vez que temos um deslumbrante castelo a nossos pés e um trajeto que é digno de uma batalha contra um chefe final de game. Portanto, se você é um fã da família Souls, então simplesmente não pode ficar de fora dos desafios dessas três partes do DLC. Vale muito a pena!

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Pontos Positivos
  • Os chefes são dignos dos melhores Dark Souls
  • A terceira parte encerra com glória este tríplice DLC
Pontos Negativos
  • A esta altura do campeonato, já estamos meio cansados desses inimigos e afins
  • Falta incentivo para você explorar mais vezes os cenários