As melhores músicas de encerramento da história dos games

10 min de leitura
Imagem de: As melhores músicas de encerramento da história dos games

Terminar um jogo é muito mais do que simplesmente saber que você completou a história e que está na hora de passar para o próximo título de sua lista. Aquelas pequenas letras que sobem pela tela representam todo o longo caminho que você teve de trilhar; é o símbolo de que você superou todos os desafios para chegar até ali. E por mais que nem todo mundo dê o devido valor a esse momento, alguns games conseguem imprimir sua marca na memória das pessoas.

Quando surgem os primeiros acordes e a imagem começa a escurecer, é quase como se os produtores pedissem para você relaxar, respirar e curtir aquela conquista. Depois de uma longa jornada, é o merecido prêmio. É a hora em que as emoções aparecem, as lembranças vêm à tona e você recorda tudo o aconteceu para chegar até ali. E em alguns casos, a canção se encaixa tão bem com a situação que é impossível segurar as lágrimas.

E como a lista de grandes encerramentos memoráveis é enorme e é praticamente impossível falar das melhores sem esquecer algum — o que seria uma terrível injustiça, convenhamos — decidimos fazer algo diferente: juntamos a equipe do TecMundo Games para comentar quais as canções que mais nos marcaram.

Além disso, ainda pedimos a ajuda dos leitores para deixar essa seleção ainda mais completa. E depois de centenas de respostas e títulos citados, criamos uma playlist especial com as melhores músicas de encerramento dos jogos. Por isso, prepare-se para arrepiar e lembre-se de que, não é porque o jogo acabou que ele vai parar de surpreendê-lo.

Durval Ramos — Redator

“Only You” — Batman: Arkham City

Quem terminou Arkham City sabe que o final é surpreendente, daqueles que fazem sua cabeça explodir. E depois de você ver a inesperada conclusão da história e o reflexo daquilo sobre o herói, vem o soco no estômago.

Enquanto você ainda está tentando processar tudo o que aconteceu ali, com aquele misto de satisfação e incredulidade, eis que surge uma mensagem do Coringa cantando “Only You” em sua caixa postal. E por mais estranho que isso seja, a música se encaixa perfeitamente com o que acabou de acontecer e na relação sintética dos personagens, mostrando que um não existe sem o outro — ambos são parte da mesma loucura.

Felipe Demartini — Redator

"Staff & Credits" — Resident Evil 3

Existem vários motivos pelos quais essa música é o melhor encerramento da história para mim. E eles vão além da simples qualidade da faixa. O piano melancólico é reproduzido logo após uma das cenas mais marcantes da série Resident Evil: a explosão da cidade de Raccoon City ao final do terceiro game da série. Eram mais de 100 mil mortos, o fim de uma jornada de terror com “Menezes” e, acima de tudo, a vaporização de tudo o que se sabia sobre a franquia até aquele momento. É para largar o controle e ficar em estado de choque.

André Luiz “Oda” Pereira — Redator

“Deadman’s Gun” — Red Dead Redemption

O jogo inteiro tem uma trilha sensacional, mas quando você chega aos créditos finais, não tem como não se emocionar. “Deadman’s Gun” começa a tocar e você se lembra de tudo pelo que passou no controle de John Marston, capturando antigos companheiros, ajudando em uma revolução no México, salvando a sua família e terminando tudo daquele jeito. É o tipo de final que você fica olhando para a tela, sem querer que a experiência acabe, e a música só ajuda na criação desse clima.

Ricardo Fadel — Editor

“Still Alive” — Portal

Ao terminar o primeiro game, você fica embasbacado tanto com o desfecho da trama quanto com a criativa música do fim. E quando você pensa que isso não poderia ser melhorado, chega Portal 2, uma sequência com um término sensacional e uma trilha sonora de fazer inveja... Incluindo a música final de GlaDOS, é claro.

Vinícius Karasinski — Redator

“Want You Gone” — Portal 2

A série Portal é incrível em diversos sentidos e surpreende até o último minuto de jogo com as músicas incríveis exibidas nos créditos finais. A melodia final do segundo jogo ajuda a concluir a história, funcionando como uma espécie de desabafo da GlaDOS, a “vilã-computador” menos odiada da história da ficção. O único problema com essa música é que você sabe que chegou ao fim do jogo e, pelo menos pra mim, isso é muito triste.

Cássio Barbosa — Redator

“Through the Fire and Flames” — Guitar Hero 3

Antes de a Activision matar a série Guitar Hero lançando um novo jogo por ano (cuja única diferença em relação aos outros estava nas músicas incluídas no disco), a série atingiu o seu ápice com Guitar Hero 3: Legends of Rock. Após conseguir “tocar” clássicos do rock e vencer o próprio diabo em um duelo de guitarra, a tela de créditos oferecia um novo e praticamente impossível desafio: vencer cada nota de Through the Fire and Flames, dos “fritadores” do Dragonforce. Quem nunca criou nós nos dedos com essa peça musical?

Nilton Kleina — Redator

“Late Goodbye” — Max Payne 2: The Fall of Max Payne

Como o jogo em si quase não fornece pausas para o jogador respirar em meio aos tiroteios, é durante os créditos finais de Max Payne 2: The Fall of Max Payne que você começa a pensar em toda a jornada do policial nos (até então) dois capítulos da franquia. E nada melhor do que fazer isso ao som de "Late Goodbye", uma música que não conta só com uma grande qualidade vocal e harmônica, mas também que diz bastante sobre o personagem: assim como na canção, mesmo aparentemente livre dos problemas, Max continua vagando pela noite, pensando no passado e no adeus que ele obrigado a dar a importantes personagens na trama.

Paulo Guilherme — Redator

“I Was Born For This” — Journey

Não há como negar que praticamente todas as músicas de Journey são simplesmente incríveis, mas “I Was Born For This” é algo mais. A canção mostrada durante os créditos do game abusa de uma combinação belíssima de instrumentos e ritmos; no entanto, ela é ainda mais impressionante se vista junto das cenas finais, por conseguir resumir com perfeição toda a sua jornada no game.

Diogo Saito — Designer

“Suteki da Ne” — Final Fantasy X

Talvez por ser o primeiro Final Fantasy com diálogos falados — ou quem sabe ter sido o último Final Fantasy que consegui jogar até o fim — considero Suteki da Ne uma das melhores composições de Nobuo Uematsu. A história de Final Fantasy X era muito envolvente (mesmo que hoje em dia já não a considere muito boa), e somando tudo isso a qualidade dos gráficos do jogo, criou-se a ambientação perfeita. Nunca vou me esquecer de quando os créditos começaram a subir enquanto Suteki da Ne tocava ao fundo, maravilhoso de fato.

Fábio Jordão — Redator

“Promise” — Silent Hill 2

Devo admitir que sempre tive uma queda pela série Silent Hill, mas o segundo jogo, em especial, me cativou de maneira sem igual. Tanto pela história quanto pela experiência oferecida, fui atraído de todas as formas para dentro deste fantástico universo.

A trilha de Silent Hill 2 não é apenas uma música de fundo, mas sim uma parte essencial para o clima de terror. No fim do jogo, ao ouvir “Promise”, cenas de todo o jogo vieram a minha mente e me lembraram de todos os momentos aterrorizantes que passei na cidade amaldiçoada. Esta composição é perfeita, até para quem não é fã da série.

Eduardo Karasinski — Editor de vídeo

“Ending Theme” — Super Mario World

Super Mario World é, com certeza, o jogo que eu mais joguei na minha vida. Como ele vinha junto com o Super Nintendo, acabou fazendo parte da infância de muita gente, incluindo a minha.

Não é um game fácil na primeira vez que é jogado, mas assim que você pega o jeito e descobre todos os segredos (das 96 formas de se terminar as fases e das cabeças de Mario nas tartarugas), fica cada vez mais rápido chegar à música dos créditos. Ouvi-la é inconfundivelmente nostálgico. Era divertido chegar ao final e descobrir o nome de cada monstrinho, além de ver Mario passando pelos diversos mundos.

Hiniro No — Moderador

Chou (Butterfly) — Fatal Frame 2

Fatal Frame foi a saga que mais me arrancou gritos e lágrimas — ao estilo Gabriel versus Slender — durante os três primeiros jogos. Em particular, a história do Fatal Frame II é a que mais marca, e com o desenrolar do jogo ela fica tão envolvente quanto tensa, que ao zerar (com o final verdadeiro) a música de encerramento entra como se fosse um final de filme dramático. O sentimento melancólico toma conta e me fez ver todos créditos só pra escutar a música até o final em todas as vezes que joguei.

Eduardo Fagundes — Leitor do BJ

“Take Us Back” — The Walking Dead: No Time Left

A música encaixa magnificamente com o fechamento extremamente emocionante do jogo. A sensação que eu, como gamer, senti ao chegar à conversa derradeira entre Clementine e Lee, dentro da joalheria, foi uma só: saudosismo.

A música me obrigou inconscientemente a relembrar todas as passagens e histórias vividas (com certa intensidade, se me permitem a honestidade), com um ar de “eu segui o caminho certo”. Nunca me senti tão imerso em uma história, e a música definitivamente fechou tudo com chaves de diamante!

Marco Antonio Giardi Junior — Leitor do BJ

“Reset” — Okami

A música dos créditos finais do jogo Okami não pode faltar nesta lista. Primeiro porque o jogo tem uma história magnífica e envolvente, fazendo com que faz com que você assista aos créditos até o fim. Além disso, o encerramento traz vários momentos do jogo, com Amaterasu andando por uma floresta com a música de fundo. E você percebe que, ao traduzir a letra, ela descreve parte daquela cena.

E como a música é cantada e não somente instrumental, ela passa uma sensação de vida, comemoração, maior do que se fosse simplesmente instrumental.

Por fim, essa música tem uma harmonia muito bem trabalhada se considerarmos o todo (cenas do jogo, instrumentos musicais, letra da música e o estilo gráfico utilizado pelo jogo), trazendo e fazendo jus a cultura oriental

Diogo Cartaxo — Leitor do BJ

“Way to fall” — Metal Gear Solid 3: Snake Eater

Não vou falar o enredo do jogo para não levantar spoilers, mas essa música fecha com chave de ouro um jogo que eu considero um dos melhores já criados (obrigado Hideo Kojima).

Após o descobrimento do verdadeiro plano da "The Boss" por meio da EVA, você fica extasiado e sem acreditar no que aconteceu. Você realmente descobre o que é ter atitude com ela e entende o que realmente é entregar tudo pelo que você ama.

Filippe Delbin Araujo — Leitor do BJ

“Still Alive” — Mirror's Edge

A sensação de ouvi-la é como estar em total liberdade! Nunca pensei em ouvir uma maravilhosa canção depois de tantas sequências de Le Parkour, lutas, tiros e perseguições. Ainda tenho o game e espero muito uma continuação!

Klesley Oliveira — Leitor do BJ

“In The Land Of Happiness” — Shadow Of The Colossus

A música de encerramento consegue fixar o jogo como uma "obra de arte", e deixa nos créditos aquele ar de épico presente em toda a campanha. De todas as músicas que eu poderia escolher, optei por esta porque conseguiu causar uma emoção maior — e os eventos anteriores ajudam nesse sentimento, causando uma sensação de que essa música veio na hora certa.

Leonardo G. França — Leitor do BJ

“To Far Away Times” — Chrono Trigger

Sem dúvida o Chrono Trigger é um clássico dos JRPG não só por ter sido desenvolvido pelo Dream Team mas por ter uma trilha completamente cativante e foi composta por Yasunori Mitsuda que no lançamento no jogo fez os desenvolvedores do game chorar de emoção no encerramento do mesmo ao som de To Far Away Times.

Lucas Santos — Leitor do BJ

“Simple and Clean” — Kingdom Hearts

Um dos jogos que mais mexe com os sentimentos de um jogador. Depois de tantos momentos épicos no jogo, diálogos sentimentais, lutas marcantes (principalmente Sora contra Riku em Hollow Bastion, nunca esquecerei os sentimentos que eu tive nessa luta), finalizar toda essa jornada com uma cutscene linda e uma música como essa e não chorar no final é uma tarefa impossível.

Cupons de desconto TecMundo:
* Esta seleção de cupons é feita em parceria com a Savings United
Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.