Conferimos as novidades de Tom Clancy’s Ghost Recon: Phantoms

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No já distante agosto de 2012, o BJ realizou a análise do game até então conhecido como Ghost Recon Online, uma das primeiras empreitadas da Ubisoft no universo free-to-play. De lá para o tempo atual, muita coisa mudou, incluindo o nome do título, que passou a ser conhecido como Tom Clancy’s Ghost Recon: Phantoms e chegou ao Steam com direito a servidores especiais para o público brasileiro.

Convidados pela Ubisoft, voltamos ao mundo do game para conferir as principais novidades e mudanças que a desenvolvedora preparou desde que adentramos essa guerra online pela primeira vez. Munidos de uma chave especial fornecida pelo estúdio, que nos garantiu o equivalente a R$ 100 na moeda especial do título, escolhemos nossas armas e partimos para os campos de batalha virtuais.

Igual, mas diferente

A primeira coisa que fica clara quando entramos no mundo de Ghost Recon: Phantoms é o fato de o jogo ter sofrido uma bela mudança visual em sua interface desde a época em que ainda era conhecido como Ghosts. As alterações feitas pela Ubisoft não se tratam somente de mudar cores de fundo ou ícones, afetando de maneira substancial na maneira como você navega pelo game.

Encontrar partidas, formar clãs ou gerenciar o inventário de seu herói se tornaram tarefas mais simples graças a um sistema que identifica muito bem cada uma dessas opções. Até mesmo a loja online do título sofreu algumas reformulações básicas, com direito a abas que permitem conferir rapidamente ofertas interessantes e um sistema que possibilita optar rapidamente entre o pagamento pela moeda coletada durante as partidas ou pela unidade monetária adquirida com dinheiro real.

Já as partidas em si continuam ofertando a mesma experiência tática do passado, que se mostra mais completa graças à inclusão de uma quantidade maior de mapas. Talvez ciente de quem nem todos gostam da experiência mais lenta típica aos jogos com o nome Tom Clancy, a Ubisoft preparou alguns cenários mais contidos nos quais é possível adotar táticas mais agressivas e que dependem menos de coberturas para funcionar efetivamente.

Mesmo nesses casos, continua muito importante saber trabalhar em equipe e contar com pelo menos uma pessoa cobrindo seus pontos cegos a todo instante. Por mais que algumas vezes sair correndo em tudo o que aparece pela frente funcione (mais pela surpresa causada nos adversários do que pela efetividade da tática em si), tentar fazer isso sem a ajuda de um companheiro é pedir para ser atingido pelas costas em questão de segundos.

A maior diferença que sentimos dentro das partidas foi a mudança realizada nos modelos dos personagens disponíveis, que passam a utilizar uniformes ligeiramente diferentes daqueles vistos no passado. A mudança em questão parece ter intenções meramente estéticas, visto que não notamos nenhum reflexo notável que isso possa ter surtido dentro do jogo em si, que roda de maneira competente e sem bugs notáveis.

Sem espaço para o “pay to win”

Embora permita que os jogadores invistam dinheiro real para obter itens poderosos rapidamente, Tom Clancy’s Ghost Recon: Phantoms em nenhum momento se mostra desequilibrado. Mesmo que você tenha gastado centenas de reais em armas, proteções e acessórios, isso de nada vai adiantar caso surja em seu caminho um jogador mais experiente, mesmo que ele conte somente com os itens básicos disponíveis no título.

Mesmo que o game restrinja o acesso a alguns itens a clientes dispostos a desembolsar alguns reais para obtê-los, a maior parte do inventário disponível pode ser desbloqueada mediante algum esforço e um bom desempenho nas partidas do jogo. Os valores cobrados pela loja interna do título são bem equilibrados, assegurando a obtenção constante de novos itens mesmo para aqueles que não necessariamente figuram entre as pontuações mais altas em todas as partidas.

Também ajuda o fato de que muitos dos armamentos mais poderosos só podem ser usados por quem já possui personagens com níveis avançados, o que ajuda a transmitir uma mensagem bem clara: a Ubisoft não quer somente o dinheiro dos jogadores, também fazendo questão que eles experimentem a experiência oferecida antes de abrir a carteira.

Mesmo equipado com armas consideradas poderosas, não foi tarefa fácil derrotar outros jogadores experientes, mesmo aqueles que claramente não usavam equipamentos avançados. Independente da habilidade de jogo questionável deste redator, fica claro que o game não é daqueles em que basta pagar um pouco para imediatamente se tornar invencível.

Maior presença de brasileiros

Embora Tom Clancy’s Ghost Recon: Phantoms não conte com a presença de legendas em português, isso não se mostra um obstáculo para os brasileiros interessados no game. Em parte graças à disponibilidade de servidores oficiais hospedados no país, é difícil passar mais de alguns minutos sem ver alguém falando em português no chat geral do game ou durante alguma partida.

O reflexo disso é que não somente o jogo se torna uma experiência mais familiar como há uma redução notável no tempo de espera necessário para jogar uma partida. Além disso, a proximidade geográfica também ajuda a reduzir o ping de cada participante, algo essencial para um jogo online no qual seu posicionamento faz a diferença entre a vida e a morte.

Vale a pena?

Mesmo oferecendo uma experiência básica semelhante à que já era apresentada na época em que o game era conhecido como Ghost Recon Online, a Ubisoft implementou uma série de melhorias que deixam o jogador com ainda mais vontade de participar das batalhas do título. Contando com uma interface mais amigável, o game permite que você entre rapidamente na área em que deseja, sem ter que perder tempo lidando com janelas confusas e informações desnecessárias.

Conforme pudemos conferir na prática, Ghost Recon: Phantoms pode até oferecer algumas vantagens a quem decidir investir dinheiro real nele, porém elas não se mostram suficientes para compensar a falta de habilidade de jogadores inexperientes. Assim, quem está interessado no jogo pode baixá-lo sem medo: caso você seja realmente bom, seu inimigo pode estar usando centenas de reais em equipamentos que mesmo assim ele não será capaz de derrotá-lo.

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