Plants vs. Zombies Battle for Neighborville: primeiras impressões

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Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville é o novo jogo da série Plants vs. Zombies – mas não se engane, ele não tem nada a ver com o formato clássico da franquia. O game é em visão terceira pessoa, tem diversos elementos de hero shooter e uma variedade de atividades competitivas e mais casuais. O Voxel teve acesso à Founder’s Edition, uma versão antecipada com novo conteúdo sendo disponibilizado a cada semana.

PvZ

O primeiro impacto com Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville foi positivo: o jogo está totalmente em português e muito bem localizado para o nosso idioma. Acho que o que eu mais fiz nas minhas primeiras horas de game foi dar risada dos diálogos completamente sem sentido. No geral ele é um jogo extremamente divertido e bem-humorado.

A segunda impressão que tive do jogo: ele é enorme e oferece muito pro jogador – e olha que ele ainda está na segunda semana do acesso antecipado. Além do clássico multiplayer PvP, que por enquanto está apenas com dois modos disponíveis, o game tem as missões PvE das plantas, dos zumbis, mini games na área comum e o Parque Eufórico, uma área onde o PvP é liberado e você pode tomar um tiro na cabeça só por querer dar um passeio na roda-gigante.

PvZTensão no Parque Eufórico

O multiplayer é o core do game, e segue a mesma linha do hero shooter Plants vs. Zombies: Garden Warfare, no qual um exército de plantas e um de zumbis se enfrentam para cumprir um objetivo, variando conforme o modo de jogo.

A maior novidade são as classes que mudam de forma e podem se unir, como a zumbi Cadete Espacial, que é um disco voador e pode virar uma estação espacial com discos voadores (outro jogadores) acoplados. Infelizmente o game ainda não parece estar tão bem balanceado (lembrando que ainda está em acesso antecipado) e a forma estação espacial é bem apelona.

PvZCadete Espacial na forma de estação espacial

Outras classes também parecem um pouco fora da curva, já que é comum você ser constantemente morto pelo mesmo personagem, mesmo em jogos diferentes (cogumelo Touquinha, tô falando com você).

O único problema constante que tive com o PvP foi o design de algumas classes, que não diferencia o suficiente os personagens de cada lado. Muitos zumbis são totalmente verdes e de longe, no meio da treta, não dá pra saber se são amigos ou inimigos. O game também tem diversas opções de customização cosmética, o que pode prejudicar essa parte. É algo para observar no futuro.

PvZ

Apesar da importância do multiplayer, o jogo também brilha nas áreas PvE, principalmente pela quantidade de coisas para fazer. Você tem a mesma escolha de personagens que no PvP e existem áreas completamente separadas para plantas e zumbis, o que te dá quase que o dobro de atividades.

Apesar das missões não serem extremamente criativas e geralmente se resumirem a matar muitas plantas (ou zumbis), o bom humor dá um toque especial. Em uma situação, uma seita maluca que valoriza a burrice me transformou em uma cabra para dar chifradas em várias plantas em cima de um boneco gigante no céu. Em outra missão tive que enfrentar a planta mais poderosa de toda, capaz do clássico one hit kill: o terrível chuchu.

PvZ

O hub do jogo também é populado com algumas atividades: do lado dos zumbis, por exemplo, um mini game em que você precisa desviar de painéis eletrificados. Um toque interessante é que para jogar eu tive que esperar um outro jogador terminar a sua rodada, o que cria um ambiente social mais imersivo. Esse hub, Mansão do Dave ou QG do Zumbão, é exclusivo para cada lado da batalha, e muda completamente dependendo da sua escolha (que pode ser alterada constantemente).

PvZ

Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville é um jogo que me chamou muito a atenção pela variedade de atividades. Um hero shooter com modos PvP promissor, áreas PvE com missões variadas e um hub de conteúdo com atividades que fogem um pouco do óbvio – e tudo isso regado a excelentes diálogos e muito bom humor. É um jogo que pode ser competitivo, mas também é daqueles para quando você só quer jogar algo pra relaxar, sem ter que pensar muito no processo. Vale a pena ficar de olho em Plants vs. Zombies: Battle for Neighboorville. Atualmente o jogo está sendo vendido apenas na versão de fundador (R$119,90) e chega oficialmente no dia 18 de outubro, por R$159,90.

Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville (versão de PC) foi fornecido pela EA

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