Activision Blizzard: funcionários questionam política de 'tolerância zero'

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Imagem: Activision Blizzard

Ontem (17), o Wall Street Journal publicou uma reportagem que acusava o CEO da Activision Blizzard, Bobby Kotick, de ter ciência sobre diversos casos de assédio e conduta inapropriada durante sua administração. A empresa negou as acusações, afirmando que o executivo tem contribuído com "avanços significativos, incluindo uma política de tolerância zero para conduta inapropriada".

Agora, funcionários da companhia questionam se a "política de tolerância zero" também se aplica ao CEO. Em uma chamada de vídeo organizada pelo Conselho Administrativo, na qual supostamente houve uma sessão de perguntas e respostas com questionamentos previamente gravados, empregados buscaram um posicionamento sobre as acusações.

De acordo com o site Game Developer, fontes disseram que a liderança da empresa afirmou não haver evidências dos fatos supostamente ocorridos, argumentando que as acusações apontam situações que teriam acontecidos mais de uma década atrás.



Durante a reunião virtual, também foi divulgado aos funcionários que o recesso do período de Ação de Graças foi estendido por mais uma semana. Como aponta o Game Industry, aparentemente a empresa tinha conhecimento prévio sobre a publicação da reportagem e preparou uma estratégia de defesa antecipadamente, incluindo manter os empregados em casa por mais tempo enquanto a empresa está novamente em evidência.

Independente disto, um grupo de empregados conhecido como ABK Workers Alliance continua lutando por mudanças na companhia. "Não seremos silenciados enquanto Bobby Kotick não for substituído como CEO", disse o ABK. O grupo afirma ter instituído sua própria política de tolerância zero em relação à liderança da Activision Blizzard, e pretende organizar mais uma paralização em breve.

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