Immortals Fenyx Rising injeta dose de desafios criativos no DLC Novo Deus

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Lançar uma franquia nova no mercado é, definitivamente, o maior desafio da atualidade, especialmente numa indústria saturada, lotada de opções e de ideias recicladas. Immortals: Fenyx Rising foi uma tentativa bem-sucedida da Ubisoft em 2020, de acordo com a própria empresa em papo com o Voxel.

-Fonte:  Bruno Micali/Voxel 

Isso foi, também, exatamente o que eu contei na minha análise aqui do site, em que o jogo recebeu 80 de 100. O segredo do sucesso foi a simplicidade: em vez de se levar a sério, o título pegou toda essa roupagem conspiratória tão típica da mitologia grega e a transformou numa grande comédia, apresentada a nós em forma de conto, numa história narrada através de prosas entre Zeus e Prometeu.

Chegou a hora de “expandir os horizontes”, nas palavras da própria Ubi, com três expansões que vão prolongar a vida útil da aventura. Com cronograma, organização e execução, a tríade pode dar grande sobrevida ao game – e, de lambuja, pavimentar um terreno mais fértil para o futuro da franquia.

Fenyx merece um lugar no trono dos deuses?

Seguindo as práticas atuais do mercado, a Ubisoft traçou uma agenda de pós-lançamento para prolongar a vida útil de Immortals com três conteúdos adicionais: o primeiro deles se chama “Um Novo Deus” e é sobre ele que vou falar nesta matéria; o segundo, intitulado “Mitos do Reino Oriental”, trará um novo personagem controlável, Ku, e vai trocar figurinhas com a mitologia chinesa; por fim, o terceiro, batizado de “Os Deuses Perdidos”, também vai oferecer estilos diferentes de gameplay.

SPOILERS, importante: os eventos de Um Novo Deus se passam depois da jornada principal de Immortals, portanto, as coisas descritas adiante consideram os acontecimentos do fim do jogo e podem representar spoilers a quem não terminou. Fica o amigável aviso.

Aqui, Fenyx almeja um espaço dentro do Panteão dos deuses do Olimpo, aquele lugar privilegiado, lá no topo, só com os “super-deuses” da mitologia grega, a exemplo de Poseidon, Hermes, Atena, Zeus, Ares (o deus da guerra) e outros.

--Fonte:  Bruno Micali/Voxel 

Enigmas: camada mais complexa e novos movimentos

Para conquistar um trono, Fenyx deve superar as provações de quatro dos principais deuses apresentados na aventura: Atena, Hefesto, Ares e Afrodite. Basicamente, a expansão injeta uma nova dose de desafios semelhantes aos perrengues vistos nas Câmaras do Tártaro da jornada anterior, lembra delas? As quais, por sua vez, remetem aos inúmeros templos de Zelda: Breath of the Wild? Pois bem.

O legal é que não se trata apenas de “mais desafios” em relação ao que já vimos: o DLC apresenta novas mecânicas, como o pulo triplo, e movimentos adicionais que podem ser desbloqueados na árvore de habilidades.

A capacidade de observação e estudo do jogador é posta em prática com mais frequência aqui

As provas de superação se alternam entre resolução de enigmas, combate e seções de plataforma, mas, conforme mencionado, não vá achando que a experiência é um mero acréscimo do que já vimos e trate de despertar os neurônios adormecidos: os quebra-cabeças estão mais elaborados e raramente têm uma solução fácil, visível a olho nu.

A capacidade de observação e estudo do jogador é posta em prática com mais frequência: uma caixa nunca está ali à toa, a sobra de cenário pode ter alguma finalidade, a troca de itens jamais é tão óbvia...os desafios surpreendem em criatividade e deixam aquela sensação de “dinheiro bem gasto” pela longevidade que trazem ao pacote.

--Fonte:  Bruno Micali/Voxel 

“Transpire” os reflexos

Há trechos em que você precisa usar habilidades diferentes em sequências rápidas, sem muito tempo para pensar. São momentos em que seus reflexos devem estar afiados e coreografados – qualquer piso em falso compromete a integridade de Fenyx. Atravessar correntes de ar com lasers no caminho será o menor de seus problemas.

E sim: cada provação tem um baú opcional, geralmente BEM inacessível, num trecho difícil de ser alcançado ou protegido por enigmas escabrosos.

Há uma certa missão opcional que você pode cumprir a mando de Hermes em que é necessário encontrar itens guardados nesses baús. Portanto, para os completacionistas de plantão (como eu), buscar os 100% exige certa dedicação.

--Fonte:  Bruno Micali/Voxel 

Sim, vale a pena!

Um Novo Deus, a primeira expansão de Immortals: Fenyx Rising, amplia o que já era bom e implementa, de forma orgânica, mecânicas que podem ser reaproveitadas no futuro. Não adiciona muito à narrativa, e sim ao aspecto lúdico da experiência. Vale cada centavo que cobra, especialmente se você curtiu a jornada de Fenyx.

O DLC faz parte do Passe de Temporada e também pode ser adquirido avulsamente. Convém lembrar que o jogo está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X|S, PlayStation 4, Xbox One, Switch, PC e Stadia.

O que você achou dessa nova franquia da Ubisoft? Pretende comprar as expansões para dar longevidade à saga? Não deixe de relatar aqui embaixo, no campo destinado aos comentários.

Imagem: Jogo Immortals Fenyx Rising, Plastation 4
Imagem: Tecmundo Recomenda

Jogo Immortals Fenyx Rising, Plastation 4

Jogue como Fenyx numa missão para salvar os deuses gregos e seu lar de uma maldição sombria.

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