É comum encontrarmos games com uma proposta simples que chegam como quem não quer nada e acabam atraindo a atenção dos jogadores. A E3 2015, por exemplo, foi o lugar ideal para mostrar que games com uma pegada mais retrô ainda funcionam, especialmente quando aliam um bom desafio ao seu pacote. E foi exatamente isso que percebemos com Cuphead.
Em desenvolvimento para Xbox One e PC, Cuphead chama a atenção de cara pelo estilo que lembra, e muito, desenhos antigos feitos pela Warner. Isso só por si só já seria capaz de chamar a atenção de qualquer um que nasceu até os anos 80 (eu me incluo nesse pacote), mas há outros elementos que auxiliam no processo de captação de fãs.
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A demonstração do game na Brasil Game Show 2015 deu uma ideia daquilo que está por vir – e, desde já, não espere por facilidades ou algo do gênero, pois o jogo promete punir (e muito) aqueles que se recusarem a prestar atenção no padrão dos movimentos de cada um dos chefes.
Esses inimigos, aliás, apresentam estilos e padrões bem variados. Um deles, por exemplo, é uma cenoura que usa basicamente três golpes: disparo de terra e minhoca na primeira etapa, raios que saem da cabeça dela e uma espécie de chuva de cenouras na segunda. E, devo confessar, esse foi o desafio mais fácil, pois consegui derrotá-lo sozinho.
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Vivendo perigosamente
É verdade, só consegui jogar sozinho porque deixei o outro personagem parado servindo de escudo. Logo, faltava uma experiência cooperativa para ver como o título se comportava – e foi aí que o Bruno Micali entrou na dança para mostrar toda a sua habilidade (a falta dela na verdade. Pensa num cara que morre rápido e o deixa sozinho no meio da confusão...) em jogos estilo Contra e Metal Slug.
Com o auxílio dele, desbravei outros três estágios: um no qual era preciso encarar um pirata (que usava um barril e animais marítimos para atacar), outro em que nos deparamos com uma dupla de inimigos capaz de se transformar em uma máquina caça-níquel e até mesmo um pássaro gigante que nos forçou a usar naves para enfrentá-lo.
Foi interessante perceber que os chefes possuem padrões completamente diferentes de ataques, forçando-nos a pensar em formas diferentes de atacá-lo. O pirata, por exemplo, está em um navio suspenso, então só é possível acertá-lo atirando na diagonal ou usando o segundo disparo (além do comum, há outro no qual projeteis voam em três direções) ou o especial (que está disponível conforme uma barra abaixo do medidor de vida é preenchida).
Infelizmente, não tivemos a oportunidade de ver muito além disso e descobrir se o game será realmente focado apenas em batalhas contra chefes ou se terá fases também. Entretanto, saímos de lá com a certeza de que o Xbox One e o PC estão recebendo a adição de um título que certamente vai chamar a atenção de muita gente. Aguarde e confira!
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