Exclusivo: detonamos tudo e todos em Brothers in Arms 3: Sons of War

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Se você é fã de Segunda Guerra Mundial e curte jogos, certamente já deve saber que a Gameloft anunciou, há algum tempo, o lançamento de Brother in Arms 3: Sons of War para Android, iOS e Windows Phone 8. Caso esteja nesse grupo (e, evidentemente, curioso para saber o que está por vir), a equipe do TecMundo teve acesso exclusivo ao novo título da série Brothers in Arms.

Caso não conheça a série, a franquia Brothers in Arms, diferente de muitos outros jogos ambientados em confrontos vividos durante a Segunda Guerra Mundial, mostra os combates sangrentos utilizando um lado um pouco mais tático, e em cada situação você é acompanhado de parceiros que realmente fazem a diferença – afinal, ninguém seria doido de andar sozinho nas diversas situações vividas durante o período.

É no comando de Cole Wright (e com visão em terceira pessoa) que você segue nessa empreitada. Junto com outros soldados, como o atirador de elite James Gann, o fuzileiro Dean Miller, o lançador de coquetéis Molotov Cain Lawrence e outros, você vai reviver, após passar por diversos combates, uma série de eventos ocorridos durante o ano de 1944 em alguns países da Europa.

Avançando pelo campo inimigo

A primeira impressão que você vai ter ao iniciar sua jornada em Brothers in Arms 3: Sons of War é que ele passa a impressão de um jogo social – afinal, no topo da tela, à direita, há uma barra de energia que diminui conforme as missões são realizadas. Porém, ela é preenchida em um intervalo curto e é recuperada completamente cada vez que o protagonista sobe de nível (ou seja, nada de esperar um dia inteiro para voltar à ativa).

Por falar em subir de nível (e, consequentemente, melhorar um pouco o protagonista), a única forma de ver isso acontecendo é cumprindo missões. Elas são bem variadas e envolvem sabotar dispositivos inimigos (como comunicadores, tanques e outras coisas que certamente vão atrapalhar o seu trabalho), obter documentos importantes, realizar ataques furtivos, proteger uma área até a chegada de reforços e outros objetivos que certamente vão render muitas horas de combate.

Já no que diz respeito aos combates, não há muito com o que se preocupar: é preciso pouco tempo para se acostumar ao ritmo de jogo e os seus comandos. Há um analógico para mover o personagem e outros botões à direita para atirar, recarregar, lançar bomba e usar a habilidade especial do parceiro. Além disso, deslizes em qualquer outra área da tela servem para mover a câmera e a mira do persoangem.

Aliás, fica a dica: busque sempre uma cobertura antes de encarar qualquer ameaça. Dificilmente os inimigos erram uma sequência de tiros, e elas são capazes de machucar bastante. Há uma barra que mede o quanto o soldado ainda pode aguentar no campo de batalha, e o game automaticamente faz com que o protagonista use primeiros socorros para se recuperar um pouco caso a vida esteja abaixo de 30%. Porém, tenha em mente que muitas vezes essa quantidade não será o bastante para garantir a vitória.

Revivendo a Segunda Guerra

Conforme você vai cumprindo o que é dado, o jogo fornece novos detalhes e trechos da história. É interessante observar que as fases muitas vezes apresentam ambientação dentro de uma mesma área, mas dando outro enfoque para o que é preciso fazer naquela região – um exemplo disso é o que você vai ver nas duas últimas missões da primeira campanha, em que é preciso recuperar documentos e fugir do local com vida, situação com a qual o protagonista consegue lidar com um pouco de sufoco e vivenciando algo não muito agradável para um comandante.

Nesse processo, a trilha sonora e o trabalho de dublagem exercem papel fundamental para criar a ambientação necessária em cada um dos estágios. As músicas, por exemplo, não ficam muito atrás do que é visto em filmes de guerra e seriados com a mesma temática, enquanto as vozes emprestadas para cada um dos personagens conseguem captar a atmosfera correta em cada situação.

Tudo bem, temos uma história que progride bem e uma trilha sonora que conversa com o que está acontecendo na tela. Porém, nada disso faz sentido se o jogo não apresenta bons gráficos, não é mesmo? Da mesma forma que para um bom entendedor meia palavra basta, alguns segundos observando o visual de Brothers in Arms 3: Sons of War são o suficiente para perceber que o time de desenvolvimento caprichou no visual e na ambientação do game.

Além de vários machucados que ficam visíveis no protagonista conforme ele é atingido, os cenários também apresentam elementos que preenchem de forma rica o ambiente. Para isso, basta observar o castelo que está na segunda missão do capítulo 1, que pode gerar um belo visual caso seja observado na direção do sol – e isso apenas para citar um dos vários exemplos. 

E o que mais eu vejo por aqui?

Além de tudo o que já foi apresentado, o game também oferece a oportunidade de melhorar as armas do protagonista em quatro características diferentes (o que é obrigatório nas missões de campanha) e as habilidades dos soldados parceiros, uma loja para adquirir novas armas usando a moeda do jogo ou a obtida com dinheiro real e missões paralelas e eventos que rendem mais experiência ou mesmo combatentes especiais para usar no campo de batalha.

No fim, fica a certeza de que teremos, num futuro próximo, um game que certamente vai chamar a atenção não apenas dos fãs da série Brothers in Arms, mas também daqueles que curtem um game com um bom tiroteio. E, como estamos falando de um jogo gratuito, não custa nada (com o perdão do trocadilho) baixá-lo e dar uma chance a Cole e seus irmãos de guerra.

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