Pirataria dispara com localização de game para o Brasil, diz empresa indie

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A desenvolvedora indie TinyBuild, responsável pelo game Punch Club, divulgou um estudo próprio bem diferente da tradicional falta de transparência das gigantes da indústria. Estudando os dados sobre pirataria do próprio produto, ela foi capaz de relacionar esse aspecto com outro: a localização.

De acordo com a empresa, quando um game é localizado para o idioma (ou seja, recebe menus ou até falas na língua de um local), a pirataria dispara. E qual foi o país que mais se destacou nessa categoria? No Brasil, foram 373 cópias vendidas de Punch Club no mesmo dia em que saiu a localização para português brasileiro. Já o número de cópias pirateadas vindas de IPs daqui foi de 11.627.

Nem todos os países seguem essa tendência. Chineses, por exemplo, já pirateavam a versão em inglês e não esperaram a localização. No Leste Europeu, o efeito é justamente o contrário: a tradução para os idiomas da região resulta em baixa taxa de pirataria. Por isso, a desenvolvedora sugere justamente investimentos nessa região. Jogadores de Alemanha e França também mais compraram o jogo recém-localizado do que o piratearam — uma diferença de 46% e 18,8%, respectivamente.

O Brasil ocupa a maior taxa de pirataria no dia do lançamento da localização em português

E a pirataria pesou a mão no caso do game da TinyBuild. Ao todo, foram 300 mil cópias vendidas, enquanto 1,6 milhão de downloads ilegais foram realizados. O jogo saiu para PC, Mac, Linux, iOS e Android. A versão para computadores foi a "recordista", mas a para Android é uma das mais prejudicadas: a cada 1 venda, 12 APKs piratas são baixadas.

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