Jogamos: Necropolis tem estilo cartunesco com pancadaria à la Dark Souls

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Não há dúvidas de que Dark Souls se tornou bastante popular entre os jogadores e praticamente redefiniu um estilo de game. Uma prova disso é que, além de contar com uma base de fãs grande, ele também inspira outros títulos – e, no último caso, podemos facilmente encaixar Necropolis.

Durante um evento realizado na última segunda-feira (29) pela Bandai Namco, a equipe do TecMundo/TecMundo Games teve a oportunidade de conferir um pouco do que estará no título, que estará disponível para PC, Xbox One e PlayStation 4 (as duas últimas serão trazidas pela companhia organizadora da apresentação) em algum momento do terceiro trimestre.

Bonitinho, porém difícil

A primeira coisa que muitos vão perceber assim que começarem sua jornada em Necropolis (ou observarem o material publicado aqui) é que ele possui um visual bem mais leve se comparado aos games que serviram de inspiração para o seu desenvolvimento. Entretanto, não deixe que o quesito gráfico tire seu foco do principal atributo deste game: o desafio.

Confesso que nunca tive a oportunidade de dar a devida atenção a Dark Souls, portanto iniciei a jornada no novo game distribuído pela Bandai Namco com atenção redobrada. Evidentemente, sabia que era preciso avançar aos poucos e sempre dando cabo dos inimigos que se colocavam no caminho, e segui com essa ideia fixa o tempo todo.

De cara, um painel situado na primeira área apresenta uma lista com todos os comandos possíveis para o personagem (só dois estavam disponíveis na demonstração, tendo apenas diferença de sexo entre eles). Há um botão para golpes fracos, um para o ataque mais forte, outro para defesa, um quarto destinado à esquiva, barra para medir energia e resistência e por aí vai. Não é preciso muito tempo para se adaptar a esse esquema, e com poucos minutos você já estará pronto para encarar os desafios.

Aliás, você realmente terá pouco tempo para se acostumar aos comandos, pois quando der os primeiros passos será atacado por um grupo de esqueletos. Eles são fracos, e despencam diante do guerreiro com alguns poucos golpes. Aliás, há um motivo para isso: apresentar uma das dinâmicas do jogo.

Escolhas que definem o seu progresso

A sua primeira vitória trará alguns frutos (entenda recompensas). Sempre que um inimigo derruba um equipamento, você tem a oportunidade de parar sobre ele, ler uma pequena descrição e definir se vai ser útil para a sua jornada ou não. No pouco que pudemos ver, as armas não vão fugir muito do que vimos em Dark Souls: algumas são mais leves, fracas e drenam pouco da sua barra de resistência, enquanto as pesadas fazem o contrário. Também há algumas com efeitos, como fogo, eletricidade e outras, todas úteis para ajudar no seu avanço.

Por falar em avanço, aqui ele não acontece como no jogo que serviu de inspiração para o seu desenvolvimento (onde todas as áreas são conectadas de alguma forma), mas sim desbravando andares variados. Em alguns deles não há restrição (como passar por uma porta com um item ou algo do gênero), mas saiba que suas escolhas terão consequências.

Num determinado momento da demonstração, tive a certeza de ter caído pelo que pareciam ser pelo menos uns quatro andares (algo como do terceiro para o sétimo). Logicamente, estava preparado psicologicamente para qualquer coisa que aparecesse no caminho, mas o personagem não. Moral da história: morri e descobri que querer avançar rápido demais (ou por engano) sem dar a devida atenção à evolução é algo perigoso. Muito perigoso.

Para ajudar nessa jornada, você pode unir forças com outros três amigos que estão na rede na tentativa de tornar as coisas mais fáceis. Entretanto, saiba que a cooperação será fundamental por aqui, uma vez que, caso alguém morra, será forçado a voltar para o primeiro andar e refazer todo o caminho até reencontrar o grupo novamente.

O massacre que vale a pena

No fim das contas, Necropolis se mostrou um jogo que está no caminho certo para atrair a atenção não apenas daqueles que curtem Dark Souls, mas também dos que gostam de perder várias horas explorando calabouços. Basta aguardar um pouco mais para tirar as suas próprias conclusões.

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