Drone é testado pela Marinha para realizar patrulhamento da Amazônia Azul

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(Fonte da imagem: Reprodução/Estadão)

Um veículo aéreo não tripulado, também conhecido como drone, foi testado ontem pela Marinha do Brasil com o objetivo de analisar as características do equipamento, que pode ser comprado pelo país para realização do patrulhamento da Amazônia Azul – área que corresponde aos trechos próximos do litoral.

O drone pertence à empresa norte-americana Boeing e passou por alguns testes em alto mar, a 12 quilômetros da costa de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.

O modelo utilizado é o ScanEagle, com um pouco mais de três metros entre as asas e um 1,7 metro de comprimento. O equipamento pesa entre 18 quilos e 22 quilos (o número é modificado conforme o combustível). O drone pode voar por 24 horas sem interrupções e sem ser abastecido, alcançando velocidade máxima de 41 metros por segundo.

Esse pequeno avião independente possui uma câmera e é controlado remotamente por um operador dentro de um navio. Se o ScanEagle for adquirido pela Marinha, ele poderá aumentar o campo de visão dos militares, que então poderão identificar outras embarcações e avistar cidades do litoral, mesmo que estejam a quilômetros de distância. Contudo, o drone não foi testado em sua altura máxima (seis mil metros), por isso os operadores ainda não sabem o exato alcance do avião não tripulado.

Testando possibilidades de patrulhamento autônomo

A Marinha também realizará testes em maio com o modelo Camcopter-S 100, da empresa austríaca Schiebel. Esse aparelho já parece mais com um helicóptero do que com um avião, com asas rotativas e autonomia de 15 horas. Se o ScanEagle ou o Camcopter-S 100 for adquirido pela Marinha, o objetivo de tal aquisição será unicamente o patrulhamento marítimo.

"Esses modelos não têm armamento e só podem ser usados para vigilância no mar. Com esses testes, a Marinha analisa o quão boa é essa vigilância e a capacidade de detecção dos equipamentos", disse o engenheiro aeronáutico responsável pela coordenação dos testes, capitão-de-fragata Marcelo Rodrigues.

O projeto é que o país compre nos próximos dez anos aproximadamente dez ou 15 drones. Segundo a Marinha, em 2030 essa quantidade pode dobrar. Os equipamentos testados custam aproximadamente US$ 6 milhões. Confira as imagens abaixo na galeria:

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