Televisores 3D chegam a custar quase o dobro de uma TV HD

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Uma pesquisa divulgada na última quarta-feira (10 de agosto) pelo Instituto GFK mostra dados interessantes sobre as vendas e preços de televisores no Brasil. Entre as informações mostradas está a de que um aparelho Full HD com suporte à tecnologia 3D custa hoje quase o dobro de um dispositivo considerado como HD (capaz de reproduzir imagens em 720p).

O estudo também mostrou que, na prática, vale mais à pena comprar um aparelho Full HD do que HD, já que a diferença média de preços entre eles é de somente R$ 90. Além disso, os modelos considerados como “smart” (o que inclui conectividade com a internet e programação interativa), possuem preço bastante semelhante àqueles que contam com telas FULL HD em LED. A pesquisa não leva em consideração os aparelhos com telas de Plasma, considerados inexpressivos no mercado mundial.

Apesar do preço mais elevado, os modelos “smart” e tridimensionais são os que apresentam o maior crescimento de vendas no mercado nacional. Apesar de terem espaço cada vez maior, as tecnologias de imagens mais recentes ainda possuem participação pequena no mercado brasileiro – somente 4% dos aparelhos vendidos é 3D, por exemplo.

Mercado de câmeras digitais

O Instituto GFK também analisou o mercado de câmeras digitais, que revela que somente 10% das imagens publicadas na internet mundial têm origem nesse tipo de aparelho. 1% delas são capturadas por filmadoras, enquanto uma fatia de surpreendentes 89% são registradas a partir de celulares e smartphones.

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No Brasil, os números são ainda mais reduzidos. De janeiro a junho e 2011, 8,7% das imagens foram registradas por câmeras digitais, 0,4% por filmadoras e 90,8% através de celulares. Ao todo, foram vendidas 24,6 milhões de câmeras no mercado oficial do país durante o período. Caso se somem aquelas vendidas sem fiscalização, o número pode até mesmo dobrar.

A ascensão dos notebooks

Quando o assunto é o mercado de computadores pessoais, o GFK indica que os notebooks já são 51% dos aparelhos vendidos no país – número que chega a 60% quando se soma os netbooks. Isso pode ser explicado pela baixa no preço desses produtos, que desde 2007 tiveram uma queda média de 54%.

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Dispositivos all-in-one possuem uma fatia bastante pequena do mercado, com representatividade de somente 3%. Tablets não foram incluídos no estudo, mas a expectativa dos responsáveis pela pesquisa é que os aparelhos tenham porcentagem semelhante à do mercado brasileiro.

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