Britânico conta sobre o vício de seu filho de 3 anos pelo iPad

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(Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail)

Os aparelhos eletrônicos estão cada vez mais presentes em nossa vida, e não é difícil acreditar que as crianças também se envolvem constantemente nesse ambiente tecnológico. O britânico Guy Adams, que escreve para o Daily Mail, contou como seu filho de três anos ficou “viciado” pelo iPad, chegando a adotar um comportamento extremamente agressivo na ausência do aparelho – e revela como fez para libertar o garoto William da obsessão pela tecnologia.

“Pai, eu preciso do iPad”

Guy Adams relembra que notou o problema quando seu filho o acordou às quatro horas da manhã pedindo pelo aparelho. “Pai, preciso do iPad”, exclamava o garoto com urgência enquanto o puxava pelo seu pijama. O pai se levantou e o levou de volta para a cama, dizendo para se deitar e dormir porque ainda era noite.

Quando o despertador tocou, eram sete horas da manhã e Adams não encontrou seu tablet carregando, como deixou na noite passada. Passando pela sala, encontrou William deitado no chão jogando "Pig`s Puddle Jump". A bateria do iPad estava pela metade, indicando que o garoto já estava com ele por mais de duas horas.

(Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail)

No mesmo dia, a professora de William contou que o garoto estava muito apático, e perguntou preocupada à mãe: “Está tudo bem em casa?” Mais tarde, ele bateu em sua irmã de um ano e meio porque ela atrapalhou sua partida de Angry Birds.

Diante de toda essa situação, o pai ficou extremamente preocupado com as atitudes do filho, concluindo que o garoto estava definitivamente viciado pelo aparelho e que precisava de ajuda para se libertar dessa obsessão. Adams procurou ajuda pela internet, encontrando o doutor Richard Graham, que sugeriu um tratamento de “detox” (desintoxicação) para William.

O tratamento

A primeira medida sugerida pelo médico foi de privar o garoto de qualquer contato com o aparelho por 72 horas. O primeiro dia foi relatado pelo pai como “brutal”, com William implorando e chorando, chegando a espernear e gritar com raiva para que deixassem utilizar o tablet.

A situação melhorou nos dois dias seguintes, pelos quais gradualmente o garoto foi redescobrindo os brinquedos, como trens, quebra-cabeças e até mesmo os livros que estavam guardados há um bom tempo. Com o decorrer dos dias, o filho pedia cada vez menos pelo iPad.

(Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail)

Neste ponto os pais reintroduziram o aparelho, possibilitando que William utilizasse o tablet até duas horas por dia, mas sempre em intervalos de tempo e com a utilização controlada pelo pai e pela mãe. Além disso, aplicativos e jogos barulhentos foram completamente desinstalados do iPad, a utilização era proibida antes de ir dormir e duas vezes por semana o filho fica totalmente sem aparelhos tecnológicos.

Segundo Guy Adams, a situação melhorou desde então, e as dicas oferecidas pelo médico já estão em prática há duas semanas. “No começo da semana nós sentamos juntos no sofá para jogar. Depois de 30 minutos, ele me disse que era hora de se preparar para dormir”, conta.

E, diante de todos os episódios, o pai conclui: “O iPad será sempre parte da sua vida, mas espero que a violência, as agressões e as madrugadas acordando às quatro horas da manhã sejam uma coisa do passado”.

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