Arma laser norte-americana desativa caminhonete a mais de 1 km de distância

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Imagem: Engadget

Se você assistia a filmes como Star Wars e imaginava com o dia em que armas laser teriam utilidade prática nos campos de batalha, então saiba que isso está muito mais perto de se tornar real do que você imaginava. A fabricante de produtos aeroespaciais Lockheed Martin vem trabalhando com uma tecnologia do tipo que é capaz de parar veículos sem utilizar armas de força letal.

O novo laser de fibra óptica da empresa, chamado ATHENA, recentemente vem passando por exames práticos e demonstrou ser capaz de perfurar o capô e o tubo de distribuição do motor de uma caminhonete que estava a mais de 1,6 quilômetro de distância. Para o propósito do teste, o automóvel estava com o motor e transmissão em funcionamento, mas foi erguido por meio de um aparato para que ficasse parado.

Eficiência sem explosões

Diferentemente do que vemos nos filmes norte-americanos, o disparo do laser simplesmente fez um buraco incandescente no ponto atingido e causou parada total do funcionamento do veículo. Os lasers são atrativos para os militares por conta de seu longo alcance, possibilidade de atingir alvos em solo ou no ar e munição extremamente barata – a eletricidade – em comparação com os armamentos mais tradicionais.

Um possível uso para a novidade seria a proteção de pontos de infraestrutura e bases militares, impedindo veículos explosivos que estejam se aproximando em alta velocidade sem a necessidade do uso de força letal. O ATHENA é baseado em outro sistema da Lockheed chamado ADAM, que foi desenvolvido para derrubar foguetes inimigos em pleno ar.

A novidade usa a tecnologia de Combinação Espectral de Feixes, que envolve apontar múltiplos módulos de laser e apontá-los na mesma direção – o que resulta em um raio laser único, com grande poder destrutivo. Se você continua com a referência a Star Wars na cabeça, há de concordar que a técnica soa muito parecida com o funcionamento da Estrela da Morte, o que serve para exemplificar que a teoria usada no ATHENA já é razoavelmente datada.

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