Bill Gates investe US$ 2 bilhões na busca por fontes de energia sustentável

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Se todos os bilionários do mundo fossem um pouco mais como Bill Gates, os principais problemas encarados pela humanidade atualmente provavelmente estariam com os dias contados. Além de criar uma fundação com o objetivo de erradicar doenças como a poliomielite e a malária dentro de 15 anos, agora o fundador da Microsoft está investido na busca por fontes energéticas sustentáveis para todos.

Durante uma entrevista com o Atlantic, Gates mencionou planos de dar US$ 2 bilhões do seu próprio dinheiro para acelerar o desenvolvimento de tecnologias inovadoras capazes de interromper as mudanças climáticas causadas pelos combustíveis fósseis. Embora o bilionário acredite que coisas como os debates internacionais sobre o clima sejam importantes, será difícil garantir que qualquer país do mundo mantenha suas promessas.

Além disso, o criador da Microsoft acredita que o livre mercado não oferece incentivos financeiros o suficiente para que o desenvolvimento de alternativas livres da emissão de carbono aconteça de forma rápida o suficiente. Segundo Gates, o que o mundo precisa é que os investidores privados entrem com força ao mesmo tempo em que o governo dos Estados Unidos se comprometa a prestar atenção no assunto.

Forças motivadoras

O ex-executivo e filantropo afirma que é possível resolver nossos problemas climáticos com investimentos em pesquisa e desenvolvimento, mesmo que isso não renda muitos lucros. Gates afirma que a questão do câncer pode ser vista como um exemplo, já que o fato do governo estadunidense ter declarado guerra à doença resultou nos US$ 5 bilhões que hoje vão todos os anos para os estudos sobre o problema, acelerando a produção de drogas inovadoras.

“Na energia, governo algum – incluindo o dos EUA, que é o maior financiador de pesquisa e desenvolvimento em quase todas as categorias – executou um aumento dramático [na quantia de dinheiro investido]”, ressalta o bilionário. Ainda que hoje os gastos do governo norte-americano com estudos energéticos sejam de US$ 6 bilhões por ano, ele afirma que esse valor ainda é muito baixo se comparado a importância econômica do país em geral.

Lembrando da corrida que resultou na criação das primeiras bombas atômicas por meio do Projeto Manhattan, Gates ressalta que a história mostra que resultados científicos podem ser atingidos muito rapidamente quando devidamente motivados. “Eu quero colocar a probabilidade a nosso favor ao incentivar a inovação em um ritmo anormalmente acelerado – ou ao menos mais do que na mesma velocidade rotineira de hoje”, explica o filantropo.

Bill Gates também falou sobre diversos outros temas relacionados durante sua entrevista com o Atlantic, incluindo questões como o uso de vento e soluções fotovoltaicas para geração de energia. Você pode conferir toda a conversa com o fundador da Microsoft clicando aqui (em inglês).

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