Conheça duas "casas do futuro" premiadas internacionalmente

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Que leitor do Tecmundo não gostaria de morar em uma casa como essa? Cheia de soluções inovadoras, que respeita diversos conceitos de sustentabilidade e ainda por cima tem uma bela aparência. O projeto é o premiado “Caso do Futuro”, da arquiteta brasileira Betina Gomes. O ambiente tem apenas 32 m², mas conta com cômodos híbridos e algumas soluções para aproveitar espaços ociosos. A cama, por exemplo, pode se tornar um balcão.

O que realmente chama a atenção aqui é a utilização de materiais reciclados ou reaproveitados. As janelas são antigas, as lâmpadas são de LED, os eletrodomésticos de baixo consumo de eletricidade e o vaso sanitário dá a descarga com água da chuva. Fora isso, a casa é móvel, sendo projetada nas dimensões de dois containers, permitindo ser levada para qualquer lugar, além de poder ser produzida com preços bem baixos.

A arquiteta ainda comenta que esse tipo de construção barata e móvel não deve ser útil apenas para fins residenciais. Grandes eventos que poderiam utilizar estruturas temporárias se beneficiariam bastante de ambientes como os projetados por Betina, economizando dinheiro e tempo. Ela comenta especificamente da Copa do Mundo FIFA de 2014.

À dinamarquesa

Casa feita de materiais reciclados pode ser mais barata. (Fonte da imagem: Reprodução/Caras)

Outro projeto que segue as dimensões da Casa do Futuro da brasileira é o Upcycled House do escritório de arquitetura Lendager Architects e da Realdania Byg Foundation. Essa casa reciclada é baseada também no espaço de dois contêineres e tem como grande finalidade agredir menos a natureza e gastar pouco na construção. Assim, você poderia pagar US$ 175 mil para comprar uma dessas e ainda cortar a emissão de CO2 em 75%, reciclando alumínio para fazer a cobertura, utilizando janelas e tijolos antigos.

Como é feita na mesma base do projeto de Betina, essa casa sustentável também teria os mesmos 32 m² de área interna, podendo ter cômodos híbridos para melhorar a utilização do espaço.

A diferença fica por conta das opções de automação que Betina Gomes inseriu em seu projeto. É possível controlar iluminação, persianas e alguns móveis através do smartphone ou tablet.

De qualquer forma, o preço sugerido pelos dinamarqueses ainda pode ser considerado bastante elevado para uma casa com materiais reaproveitados, pelo menos no Brasil. Assim, é de se esperar que, caso existisse uma produção em larga escala desse tipo de moradia, os preços ficariam bem mais em conta.

Fontes

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