Ballmer: Linux não é mais um 'câncer', mas sim 'uma ameaça no retrovisor'

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Em um jantar organizado pela revista norte-americana Fortune na última quarta-feira (9), Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, falou do Linux de uma forma diferente e bem menos “desprezível”. Quando ele assumiu o cargo na criadora do Windows, Ballmer disse em uma oportunidade que o “Linux era um câncer a ser combatido”. Agora, o executivo aposentado fala que se trata de “uma ameaça no retrovisor”.

Não ficou exatamente claro se ele considera que a ameaça ficou de fato para trás ou se ela continua perseguindo a Microsoft de alguma forma. Apesar disso, é curioso comentar sobre esse assunto quando o Linux para uso corporativo e doméstico tem desaparecido aos poucos. O SO é forte mesmo em estruturas de servidores e outras finalidades nessa linha. Contudo, o Chrome OS, que até certo ponto é baseado no Linux, tem conseguido cada dia mais sucesso.

“A empresa conseguiu uma tonelada de dinheiro lutando aquela batalha muito bem. Tem sido incrivelmente importante para o fluxo de receita da companhia”, comentou ele sobre a batalha da Microsoft contra o Linux no passado.

Da água para o vinho

Hoje, entretanto, a empresa é uma das grandes apoiadoras do software livre. Ela passou inclusive a vender uma versão do seu software para servidores SQL de base de dados compatível com o Linux.

Ballmer assumiu a Microsoft em 2000 e, nos cerca de 14 anos em que ele ficou à frente da companhia, as ações derreteram 40% no mercado. Desde o começo de 2014, quando Satya Nadella o substituiu, os papéis já subiram 50%. Ballmer se diz feliz com esses resultados e reforça que apenas uma mudança de liderança já pode melhorar a percepção do mercado. Contudo, Nadella mudou muito mais do que isso na Microsoft desde 2014.

A “nova Microsoft” sob o comando de Nadella tem mais futuro do que quando tinha Steve Ballmer como CEO? Comente no Fórum do TecMundo

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