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Youtuber faz 'boneca russa' e instala um Windows dentro de outro Windows

O canal do YouTube 1155 do ET fez um experimento inusitado: tentar rodar quase todas as versões do Windows uma dentro da outra.

Avatar do(a) autor(a): Igor Almenara Carneiro

schedule25/12/2025, às 13:00

O que acontece quando praticamente todas as versões do Windows são instaladas uma dentro da outra? Essa foi a pergunta que motivou um experimento curioso do canal do YouTube 1155 do ET, que decidiu documentar todo o processo em um vídeo publicado em 27 de novembro.

No teste, o criador de conteúdo empilhou nada menos que nove versões do sistema operacional da Microsoft, criando uma espécie de boneca russa digital — ou uma versão tecnológica do filme A Origem

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O Windows 11 serviu como base, enquanto as máquinas virtuais incluíram o Windows 10, Windows 8, Windows 7, Windows Vista, Windows XP, Windows 2000, Windows 98, Windows 95 e até o clássico Windows 3.1.

Todo esse emaranhado de sistemas operacionais foi executado em um computador relativamente robusto: processador Intel Dual Xeon (dois Xeon 2670 V3), totalizando 24 núcleos e 48 threads, 64 GB de memória RAM em Quad Channel, placa de vídeo Nvidia 8600 GT para saída de vídeo e um SSD SATA de 480 GB. Ainda assim, o armazenamento acabou se tornando um dos principais gargalos do experimento.

O processo de instalação

O primeiro plano foi o mais óbvio: instalar um Windows dentro do outro, começando pelo mais recente e avançando rumo às versões mais antigas. No entanto, o youtuber rapidamente percebeu que esse método tornaria o processo praticamente inviável — afinal, quanto mais profunda a camada, mais lento seria o processo.

A solução encontrada foi a instalação paralela. Todas as versões do Windows foram configuradas separadamente em máquinas virtuais dentro do Windows 11 e, só depois, organizadas na estrutura final esperada. Para isso, o ET utilizou o VMware Workstation, uma das ferramentas de virtualização mais populares do mercado, além de scripts de instalação automática para acelerar o procedimento — ainda que o processo completo tenha consumido bastante tempo.

Com todas as instalações rodando em paralelo, surgiu uma espécie de “competição” para ver qual sistema concluiria primeiro. O Windows 8 surpreendeu ao finalizar mais rapidamente, seguido pelo Windows 10. Já o Windows XP e o Windows 2000, apesar de bem mais leves no papel, levaram consideravelmente mais tempo para concluir suas configurações.

Os gargalos óbvios

Executar uma máquina virtual já exige bastante poder computacional; rodar uma máquina virtual dentro de outra, então, amplifica drasticamente esse custo. As limitações começaram a ficar evidentes a partir do Windows 7, que ocupava a chamada “terceira camada” de virtualização.

Nesse ponto, o experimento escancarou suas consequências: lentidão extrema, uso de CPU ultrapassando 100% e a incapacidade de rodar até programas simples, como o tradicional jogo Paciência. A partir daí, tornou-se inviável executar novas máquinas virtuais, mesmo sistemas antigos que, isoladamente, rodariam sem grandes dificuldades.

O próprio ET reconheceu que o teste tinha grandes chances de falhar, mas reforçou que essa possibilidade fazia parte da proposta. O criador prometeu novos experimentos igualmente inusitados no futuro, o que deve manter a curiosidade de quem se interessa por limites técnicos e experiências pouco convencionais.

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