Estamos perto de tornar viável o armazenamento de dados em DNA

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A humanidade se tornou uma grande acumuladora de dados digitais, e ainda caminhamos para achar uma forma para guardar mais efetivamente tanta informação. Os serviços de nuvem e HD externos são soluções imperfeitas para o futuro que nos espera. Por isso, empresas de biotecnologia tentam encontrar a resposta para esse problema no nosso próprio DNA.

O material genético é essencialmente uma tecnologia de codificar, e algumas instituições já foram bem-sucedidas ao desenvolver um sistema de estoque de dados, com base em DNA. Os arquivos digitais são primeiramente convertidos para o código binário, para depois serem convertidos em bases de DNA, seguindo um padrão.

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As moléculas têm um potencial enorme de armazenamento; em 1 grama de DNA poderiam ser guardados 215 petabytes (milhões de gigabytes) em informação. Outra vantagem é a durabilidade, muito superior à de qualquer tecnologia que temos  centenas de anos. Porém, o método parecia inviável economicamente, até o projeto de uma empresa chamada Catalog aparecer.

Formada por ex-pesquisadores do MIT, a Catalog assumiu o desafio de baixar os custos, para viabilizar o método. Em vez de preencher um longo fio de DNA com informações, ela faz trechos de fragmentos de DNA com 20 a 30 pares de bases, que podem ser costurados, por meio de enzimas.

Dependendo de como esses arranjos são formados, existem resultados e significados diferentes, de modo semelhante a como funciona uma linguagem. Os trechos de DNA seriam como letras, que podem ter combinações diversas e, com elas, um número infinito de palavras formadas. Se o processo funcionar, a Catalog poderá abrir o caminho de tornar o método acessível para todos e ao longo de vários séculos.

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