Em manifesto, Google afirma não desenvolver IA para uso em armas

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Depois de toda a polêmica envolvendo o projeto Maven, a inteligência artificial da Google usada em áreas militares pelo governo dos Estados Unidos, a companhia resolveu se posicionar publicamente a respeito do tema. Em texto assinado pelo presidente Sundar Pichai, a gigante da web afirma que não desenvolve a IA para utilização em armas;

Ao longo do manifesto, Pichai destaca o potencial da inteligência artificial, citando atuação desse tipo de tecnologia no âmbito da saúde, como na prevenção de cegueira e no diagnóstico de câncer, e do meio ambiente, como na tentativa de predizer a ocorrência de incêndios florestais. Tamanho poderio tecnológico, reconhece o executivo, deixam muitas questões no ar.

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“Reconhecemos que uma tecnologia tão poderosa levanta questões igualmente poderosas sobre o seu uso”, registrou. “Como ela é desenvolvida e utilizada gerará um impacto significativo na sociedade por muitos anos a partir de agora. Como líderes em IA, sentimos uma grande responsabilidade de fazer isso corretamente”, complementa.

Princípios básicos

É diante desse contexto que a Google elenca sete princípios básicos para a inteligência artificial:

1. Ser de utilidade pública
2. Evitar criar ou reforçar preconceitos injustos
3. Ser criada e testada para a segurança
4. Ser responsável junto às pessoas
5. Incorporar princípios de privacidade desde o início
6. Manter altos padrões de excelência científica
7. Ser disponibilizada para usos que atendam a esses princípios

“Queremos deixar claro que, apesar não estarmos desenvolvendo a inteligência artificial para uso em armas, continuaremos o nosso trabalho com governos e militares em muitas outras áreas”, afirma o executivo. Ele cita setores como cibersegurança, recrutamento militar e atendimento médico a veteranos como exemplo de “outras áreas”.

Apesar das boas intenções por parte da Google, a História mostra que elas nem sempre são o suficiente para evitar que o avanço tecnológico seja utilizado para dar fim da vida de pessoas e garantir superioridade militar às nações mais ricas.

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Fontes

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