Computador aprende a jogar game ao estilo Doom durante um sonho

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Imagine um computador jogando um game como se estivesse em um sonho lúcido? Parece loucura, mas dois cientistas conseguiram esse feito. Jürgen Schmidhuber e David Ha, do Google Brain  escritório voltado para Inteligência Artificial e Deep Learning da Google —, fizeram com que uma máquina criasse condições para um agente virtual jogar, durante um sonho, uma espécie de versão de 1993 do game Doom.

Os especialistas treinaram uma rede neural, para construir a realidade alternativa e desenvolver habilidades dentro dela. Veja aqui alguns vídeos, em que máquina joga algo semelhante ao Doom dentro desse universo.

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Como foi criado o experimento?

Para a configuração da machine learning, inicialmente foi usado um modelo com uma versão compactada de Doom, baseada em um snapshot  espécie de foto instantânea formada por grandes pixels. Após isso, outro modelo usava essa informação para gerar uma probabilidade de distribuição do que viria a ser próximo frame.

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Depois, os dois formatos, juntos, projetavam para um agente virtual a visão abstrata do mundo do jogo. Por fim, havia um modelo de controlador com acesso às funções de recompensa do game, que era habilitado para fazer escolhas durante as partidas, com base em previsões do modelo anterior. Todos esses tipos de machine learning, conectados um ao outro, permitiram que o agente virtual tivesse a percepção do mundo do game ao estilo Doom e o jogasse ao mesmo tempo.

Além disso, durante o processo, a máquina foi capaz de prever se o personagem iria morrer no próximo frame, criando condições para que ele pudesse jogar e treinar suas competências nesse estado meio onírico. Assim, a técnica aplicada seria semelhante àquelas utilizadas em sonhos lúcidos, em que uma pessoa pode usar suas habilidades adquiridas no mundo real, em um universo “imaginário”, estando ciente de que se trata de um sonho.

Mas o projeto tecnológico explorado seria útil em outras situações? De acordo com os cientistas, essa abordagem abstrata de treinamento poderia, por exemplo, acelerar os complexos cálculos de renderização em segundo plano de jogos AAA. 

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