Pesquisa mostra que pais jovens preferem robôs para cuidar deles na velhice

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Se antes os pais adoravam a ideia de serem cuidados por seus filhos ao envelhecerem, a geração dos “pais do milênio” segue um jeito de pensar bem diferente. Para eles, contar com a ajuda de inteligência artificial ou mesmo de robôs é a opção preferida a depender de seus – as assim chamadas “crianças alfa”, nascidas a partir de 2010.

Ao menos é isso o que indica uma pesquisa feita pelo IEEE sobre o impacto da IA nas gerações de pais e filhos mais recente. O estudo, que envolveu 600 pais e mães entre 20 e 36 anos de idade, descobriu que 63% deles prefeririam ter um robô para ajudá-los do que contar com seus rebentos para ter uma vida independente já na terceira idade.

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De robôs-babás a professores de IA

Essa preferência por robôs não se limita apenas a isso, vale notar. O estudo também concluiu que 80% dos pais acreditam que o uso de IA ajudará seus filhos a aprenderem, desde a primeira infância – e de maneira ainda mais rápida do que na geração deles. Da mesma forma, 74% deles considerariam usar um robô como professor de suas crianças, e 40% dos entrevistados disseram que aceitariam utilizar um robô-babá para cuidar dos filhos.

Boa parte dos motivos para isso viria simplesmente da facilidade que isso traria para o dia a dia. 45%, por exemplo, concordam que essas tecnologias “minimizam as frustrações como pai”, enquanto 64% pensam que usar isso daria a eles “mais tempo para fazer outras coisas”. 63%, no entanto, admitem que isso afetaria o tempo que eles gastariam com suas crianças.

Presente no crescimento

Acha que eles pretendem parar só com isso? Nem pensar. 48% dos pais afirmaram que pensariam na possibilidade de ter um “robô de estimação” para seu filho, por exemplo. Vale notar, no entanto, que as mães se mostraram mais receosas com essa decisão, com apenas 42% sendo receptivas contra 55% para os homens.

Já na hora de ter seu filho dirigindo um carro pela primeira vez contra o medo de deixá-los em um carro autônomo, temos uma proporção próxima: 31% deles acham a primeira opção mais preocupante, contra apenas 25% na segunda. Já os 44% restantes veem ambas como algo a temer.

Por último, mas não menos importante, o estudo também apontou que a presença dessas tecnologias influenciaram ainda mais no tipo de escolha que os pais esperam que os filhos sigam. 74% deles afirmaram que os incentivariam a uma carreira de engenharia (com 38% deles dizendo que “incentivariam fortemente”).

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Fontes

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