Como assistir Netflix e streamings de outros países com VPN? Confira o tutorial

Desde que os streamings se popularizam, a vida dos fãs de filmes e séries se tornou muito mais fácil. Com catálogos incluindo milhares de obras com disponibilidade instantânea, encontrar algo bom para assistir deixou de ser uma preocupação. Contudo, para manter essa variedade, os acervos digitais estão sempre em atualização, e não é incomum ver títulos consagrados se tornando indisponíveis.

Um dos exemplos mais recentes é a clássica série cult Twin Peaks, que possui, ao todo, duas temporadas. Enquanto as duas primeiras chegaram ao serviço de streaming do Mercado Livre, a terceira não está disponível em nenhuma das plataformas nacionais. Neste caso, vale lembrar que os episódios indisponíveis estrearam na Netflix, ainda em 2017. Agora, caso queira assisti-la, é necessário assinar o catálogo da Paramount+ exclusivo dos Estados Unidos — além da extensão Showtime.

• Garanta sua segurança online com a VPN da Surfshark

Felizmente, seja ou não fã da obra de David Lynch, é possível evitar problemas como esse com um bom serviço de VPN! Além de proteger sua navegação de inúmeras ameaças, o recurso também permite ‘transportar’ sua conexão para outros países. Por meio dessa tecnologia, é possível vencer as limitações geográficas e acessar catálogos de streaming ou serviços internacionais exclusivos. É claro, a mesma solução também é útil quando se está viajando, mas sente falta da Netflix brasileira!

A seguir, o TecMundo ensina como desbloquear catálogos de outros países em qualquer streaming! Para isso, vamos usar o Surfshark VPN como exemplo, já que funciona com todos os dispositivos da casa com apenas uma assinatura!

Requisitos para começar

Desbloquear catálogos de streaming com Surfshark VPN é bastante simples, mas vale esclarecer alguns requisitos:

• É necessário ter uma assinatura ativa do Surfshark VPN;
• Uma conta nos serviços de streaming desejados (Netflix, Disney+, Amazon Prime Video, Max, Hulu, etc.);
• Aqui, vale lembrar que alguns serviços de streaming não permitem usar a mesma assinatura brasileira em diferentes países. Por exemplo, a Netflix permite, mas a HBO Max não.

Como acessar catálogos de outros países com o Surfshark VPN

1. Instale o Surfshark no seu dispositivo

O Surfshark tem aplicativos nativos para Windows, macOS, iOS, Android, Fire TV, Apple TV, e até extensões para navegadores como Chrome e Firefox.

1. Acesse o site oficial do Surfshark e crie sua conta;
2. Baixe o aplicativo no seu dispositivo preferido;
3. Faça login com sua conta Surfshark.

2. Conecte-se a um servidor no país desejado

No aplicativo do Surfshark, escolha o país conforme o serviço e o catálogo desejado. Por exemplo, se quiser ver a biblioteca americana da Netflix, conecte-se a um servidor dos EUA (Nova York, Dallas, Chicago, etc).

3. Acesse o serviço de streaming normalmente

Depois de conectado ao servidor VPN:

1. Acesse o aplicativo ou site do serviço de streaming.
2. Faça login na sua conta.
3. Pronto, você já deve ver o conteúdo exclusivo daquele país.

O que fazer quando o VPN não funcionar com serviços de streaming

Mesmo com um bom VPN como o Surfshark, às vezes você pode encontrar erros de proxy ou ver apenas os títulos originais do serviço, sem o catálogo regional. Confira algumas das possíveis soluções:

Troque para outro servidor no mesmo país

Um dos erros mais comuns trata-se, na verdade, do bloqueio de IPs. Para resolver, teste outra cidade no mesmo país.

Por exemplo:

• Netflix no EUA: tente mudar de Nova York para Dallas ou Chicago;
• Netflix no Reino Unido: troque o servidor de Londres para Glasgow.

Limpe o cache e os cookies do navegador

Cookies e arquivos em cache podem revelar sua localização real, impedindo o funcionamento do método.

Veja como eliminá-los no Chrome:

1. Clique nos três pontinhos no canto superior direito;
2. Vá em Mais ferramentas > Limpar dados de navegação;
3. Marque Cookies e outros dados do site e Imagens e arquivos armazenados em cache;
4. Clique em Limpar dados e reinicie o navegador.

Altere o protocolo de conexão no Surfshark VPN

Se os vídeos travarem na tela de carregamento, pode ser um problema ligado ao VPN:

1. Acesse as Configurações no app do Surfshark;
2. Vá em Configurações de VPN;
3. Altere o protocolo para WireGuard, que é mais rápido e compatível;
4. Reinicie o serviço de streaming.

Use um IP estático e desative a localização por GPS

Ainda que os métodos acima resolvam a maioria dos problemas, é possível que falhas ocasionais ocorram — como o conteúdo não carregar ou a plataforma exibir um erro indicando o uso de VPN. Nessas situações, além das soluções mais comuns, vale testar alternativas mais técnicas que podem resolver o problema de forma definitiva.

Nesse contexto, um dos motivos mais comuns para o bloqueio de VPNs é a variação constante de IPs, mesmo dentro do mesmo país. O Surfshark, por padrão, conecta a diferentes IPs aleatórios dentro da localização escolhida, o que pode acionar os sistemas de detecção da Netflix e de outros serviços. Para contornar isso:

1. Abra o aplicativo do Surfshark;
2. Em vez de escolher uma localização comum, vá até a aba “IP Estático”;
3. Selecione um dos servidores com IP fixo no país desejado.

Isso garante que você usará sempre o mesmo IP, reduzindo a chance de ser detectado como VPN. Muitos usuários relataram que essa simples mudança resolveu o problema com a Netflix, principalmente em dispositivos como Android TV.

• Proteja-se com a VPN da Surfshark e navegue sem medo

No entanto, em dispositivos móveis como tablets ou celulares, essa solução pode não ser suficiente. Isso acontece porque o app da Netflix, nesses casos, pode usar a localização via GPS para confirmar sua posição física, ignorando o IP fornecido pelo VPN.

Para contornar isso:

1. Ative o modo desenvolvedor no dispositivo Android (vá em Configurações > Sobre o telefone > toque várias vezes em "Número da versão");
2. No app do Surfshark, vá em Configurações > Avançado e ative a opção para sobrescrever a localização por GPS;
3. Siga as instruções para aplicar a alteração — vale lembrar que o processo é seguro, reversível e não exige root.

E aí, o tutorial funcionou para você? Nos conte nas redes sociais do TecMundo!