Segurança

Qualcomm confirma que processadores tiveram brechas do tipo 'dia zero'

Uma correção para a brecha foi liberada em setembro deste ano, mas cabe as fabricantes distribui-la para todos os usuários

Avatar do(a) autor(a): Igor Almenara Carneiro

10/10/2024, às 11:15

Qualcomm confirma que processadores tiveram brechas do tipo 'dia zero'

Fonte:  GettyImages 

Imagem de Qualcomm confirma que processadores da Qualcomm tiveram brechas do tipo 'dia zero' no tecmundo

Hackers aproveitaram uma brecha do tipo "dia zero" em chipsets da Qualcomm presentes em celulares Android, confirmou a fabricante no início desta semana. A ameaça foi identificada pelo grupo Thread Analysis do Google.

A brecha foi identificada no banco de dados Common Vulnerabilities and Exposures (CVE) como CVE-2024-43047. A Qualcomm esclarece que a falha é explorada de forma limitada e direcionada.

Atualmente, não há muitas informações sobre quem está explorando as vulnerabilidades. Além disso, a identidade das vítimas também não foi mencionada.

A Qualcomm já liberou correções para a vulnerabilidade, mas cabe às fabricantes distribui-las para os usuários finais. (Imagem: Getty Images)A Qualcomm já liberou correções para a vulnerabilidade, mas cabe às fabricantes distribui-las para os usuários finais. (Imagem: Getty Images)

"Correções para o problema que afeta o driver FASTRPC foram disponibilizados para OEMs junto com uma forte recomendação para liberação de updates para os dispositivos afetados assim que possível", anunciou a Qualcomm em documento de suporte.

Correção já foi liberada

Em contato com o site TechCrunch, um porta-voz da Qualcomm afirmou que correções foram lançadas desde setembro de 2024. Contudo, a distribuição para os consumidores finais depende da implementação das fabricantes dos modelos afetados.

Na documentação de suporte, a Qualcomm listou 64 chipsets afetados pela vulnerabilidade, dentre eles o Snapdragon 8 Gen 1, processador topo de linha da Qualcomm de 2021. O componente está presente em dezenas de modelos, incluindo o Galaxy S22 e o Galaxy S22 Ultra.

Porém, segundo os pesquisadores, a brecha foi explorada de forma direcionada — isto é, contra alvos específicos. Sendo assim, dificilmente um grande número de aparelhos foram afetados.



Redator de tecnologia desde 2019, ex-Canaltech, atualmente TecMundo e um assíduo universitário do curso de Bacharel em Sistemas de Informação. Pai de pet, gamer e amante de músicas desconhecidas.