Ransomware cresce 30% e gera prejuízos de R$ 32,4 bilhões no Brasil

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Imagem: TheDigitalArtist/Pixabay

Embora o uso crescente da tecnologia da informação tenha como subproduto natural uma elevação nos casos de ataques cibernéticos, nada se compara ao que ocorreu durante a pandemia da covid-19 no mundo inteiro. Dados divulgados recentemente pela Microsoft mostram uma elevação nos cibercrimes em mais de 30%. Aproveitando a vulnerabilidade das empresas, as invasões se tornaram comuns, principalmente com o chamado ransomware.

Esse software malicioso sequestra e criptografa arquivos importantes no armazenamento local e de rede, exigindo um resgate para descriptografá-los. Uma vez que os conteúdos geralmente envolvem dados corporativos, como informações médicas ou de órgãos públicos, as instituições se veem obrigadas, muitas vezes, a se render à extorsão digital. No Brasil, esses ataques podem ter gerado R$ 32,4 bilhões de prejuízos às empresas.

Em um cenário onde a gestão do ambiente do cliente tem sido uma prioridade, algumas organizações especialistas em estratégias de TI, como a mineira BHS, tem visto seu faturamento crescer com a demanda crescente de serviços. Anderson Quintão, gestor de infraestrutura da empresa, compara o investimento em segurança ao seguro de carros: "você não vai usar o tempo todo, mas estará protegido e livre de problemas”, diz ele.

Ataques de ransomware são feitos diariamente

Ataques de ransomware ocorrer mesmo com as empresas fechadas. (Fonte: Microsoft/Reprodução.)Ataques de ransomware ocorrer mesmo com as empresas fechadas. (Fonte: Microsoft/Reprodução.)Fonte:  Microsoft 

Ao contrário das empresas, que funcionam em turnos, a "indústria" dos ransomwares trabalha ininterruptamente, segundo Quintão. Nessa busca por empresas que estejam vulneráveis, "independentemente do tamanho, nacionalidade, segmento ou atuação”, explica o gestor, ataques automatizados utilizam robôs na internet para disseminar iscas que, após infiltradas, atuam de forma indiscriminada.

Citando o Microsoft 365, o gestor desta área na BHS, Jânio Silva, explica que usa os controles de nuvem sofisticados do serviço "para garantir a segurança de dados e proteção do negócio como um todo". Conforme ele, esses "mecanismos inovadores" são imprescindíveis para empresas que necessitem manter um canal formal de negociação e contato com clientes, como aquelas do setor financeiro e corretoras.

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