Game of Thrones é o seriado mais usado para esconder vírus

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A oitava temporada de Game of Thrones está prestes a começar. Por isso, a Kaspersky preparou um estudo para entender o impacto do seriado na cibersegurança. Como resultado, descobriu que GoT é responsável por 17% de todos os conteúdos piratas infectados na internet durante 2018.

Os rastreadores de torrent e os arquivos hospedados podem solicitar que um usuário baixe um arquivo que se pareça com um episódio de um programa de TV

Foram contabilizados mais de 20 mil usuários atacados por diferentes malwares escondidos em conteúdos de Game of Thrones, como torrents e vídeos. A Kaspersky nota que GoT consegue ser o favorito entre cibercriminosos, mesmo ficando na oitava posição do ranking entre seriados mais ‘streamados’ ilegalmente.

“Ao contrário dos recursos legítimos, os rastreadores de torrent e os arquivos hospedados podem solicitar que um usuário baixe um arquivo que se pareça com um episódio de um programa de TV, mas na verdade é um malware com um nome semelhante”, diz a empresa de cibersegurança.

A Kaspersky também nota que, até hoje, o episódio mais “infectado” na internet é o primeiro de todos, que se chama ‘Winter is Coming’.

"Os primeiros e últimos episódios, atraindo a maioria dos espectadores, provavelmente estarão em maior risco de falsificação maliciosa. Os fraudadores online tendem a explorar a lealdade e a impaciência das pessoas, portanto podem prometer material novo para o download que, na verdade, é uma ameaça cibernética. Tendo em mente que a temporada final do Game of Thrones começa neste mês, gostaríamos de alertar os usuários de que é altamente provável que haja um aumento na quantidade de malware disfarçado como novos episódios desse programa”, diz a empresa.

O Google classificou mais de 65 mil sites de torrents, deixando muitos usuários incapazes de encontrá-los ao procurar por downloads de séries de TV

Em 2018, mais de 126 mil pessoas que buscavam conteúdo pirata foram infectadas. Incrivelmente, o número é mais baixo que 2017, que contabilizou mais de 188 mil.

“Tal declínio pode estar ligado a alguns dos eventos deste ano, afetando potencialmente o número de downloads de arquivos torrent. Primeiro, em 2018, o Google classificou mais de 65 mil sites de torrents, deixando muitos usuários incapazes de encontrá-los ao procurar por downloads de séries de TV. Ações ativas contra sites de torrent fazem a diferença, cada vez mais pessoas se encontram bloqueadas ou com problemas. Por exemplo, dois grandes rastreadores de torrent (Pirate Bay e Demonoid) sofreram colapsos de funcionalidade, e um dos mais antigos do mundo, o Leechers Paradise, foi desativado para sempre”, disse a Kaspersky.

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