Primeiro réu por clonagem de chip de celular pega 10 anos de prisão

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O sistema judicial parece estar cada vez mais alcançando a tecnologia. Na última semana, o estudante norte-americano Joel Ortiz se declarou culpado por roubar mais de 5 milhões em criptomoedas através do processo de clonagem de chips de celular e será sentenciado a 10 anos de prisão em nova audiência no dia 14 de março.

O processo de clonagem acontece quando o número de celular que pertence a alguém é ativado em outro chip e aparelho, fazendo com que o criminoso tenha acesso a senhas de verificação para e-mails, contas de banco e outros aplicativos com informações pessoais.

Segundo o site Motherboard, as autoridades locais acreditam que a sentença de Ortiz é a primeira do tipo nos Estados Unidos e esperam que ela sirva de exemplo para outros casos. "Achamos que a justiça foi feita, e esperamos que esta seja uma mensagem forte para a comunidade", afirmou Samy Tarazi, uma das agentes que investigou Ortiz em Santa Clara, na Califórnia, ao Motherboard.

Assim como Ortiz, outros suspeitos foram presos e acusados de clonar chips de celulares e roubar fortunas em criptomoedas nos últimos meses nos Estados Unidos. Entre eles, estão Xzavyer Narvaez, acusado de roubar cerca de $1 milhão em Bitcoin; Nicholas Truglia, acusado de roubar milhões em Bitcoin; e Joseph Harris, um dos mais famosos falsificadores que supostamente roubou mais de $14 milhões em criptomoedas.

“Cada prisão enviou um recado para a comunidade deles”, afirmou Erin West, procurador do distrito de Santa Clara, ao Motherboard. “De que eles não estão seguros em porões, de que eles não estão seguros no quarto que ocupam na casa da mãe, de que estão sendo rastreados e presos – um por um”.

“A sentença de 10 anos para Joel mostra que nossa comunidade não vai tolerar esse tipo de crime, e que vamos continuar a encontrar todos que são responsáveis por ele”, finalizou West

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