Signal diz que governos não podem ler mensagens de seus usuários

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Uma lei australiana que traz problemas no que toca privacidade tem feito várias empresas se posicionarem. No caso, a lei de “Telecomunicações (Assistência e Acesso)” exige que companhias entreguem dados criptografados para as autoridades locais — se isso não acontecer, o governo poderá multar empresas em até US$ 7,3 milhões. Dessa vez, quem comentou que não vai se dobrar para a nova lei foi o aplicativo de mensagens Signal.

Caso exista um bloqueio, o aplicativo ainda pode ser acesso via VPN

“Por causa de seu desenvolvimento, o Signal não possui um armazenamento de seus contatos, gráfico social, lista de conversas, localização, avatar de usuário, nome de perfil, membros de grupos, títulos de grupos ou avatares de grupos”, afirmou Joshua Lund, do Signal. “Os conteúdos criptografados de ponta a ponta de toda mensagem/vídeo/áudio são protegidos por chaves completamente inacessíveis para nós”.

Por outro lado, Lund afirmou que o código do Signal é open source. Isso significa que qualquer pessoa pode verificar e examinar o software. Mesmo assim, Lund foi claro: “não podemos incluir um backdoor no Signal”.

Caso exista um bloqueio, o aplicativo ainda pode ser acesso via VPN e outras estratégias disponíveis online, afirma o Signal. “A tentativa de reverter melhorias de segurança que beneficiaram toda a Austrália e toda a comunidade global é um desenvolvimento decepcionante”, finaliza Lund.

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