Microsoft, Dell, Facebook, HP e mais 30 se unem pela segurança digital

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No dia 17 de abril de 2018, a Microsoft disponibilizou uma nota em seu site falando sobre a possibilidade de um acordo entre as várias empresas do setor de tecnologia em geral a fim de procurar maneiras de defender e proteger a todos. Já no ano passado, durante a realização da RSA Conference de 2017, em São Francisco, devido aos ataques cibernéticos realizados mundo afora — pouco antes do WannaCry e do NotPetya —, a solicitação foi de que novas medidas fossem adotadas para evitar danos que acabaram sendo tão grandes.

Já na RSA Conference deste ano, esse acordo inicial foi realizado, e 34 empresas mundiais assinaram o Acordo Tecnológico de Segurança Cibernética, que tem como objetivo promover a segurança e a resiliência online em todo o mundo e para todos os usuários. Esse é um passo importante para que possamos nos sentir mais seguros quanto às nossas informações que estão na internet.

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O que o Acordo Tecnológico prevê?

Proteger todos os usuários e clientes em todos os lugares

Isso se aplica independentemente do que possam ser (pessoas, governos, empresas etc.) e do conhecimento que possuam. Conforme as próprias palavras da Microsoft: “Prometemos hoje que protegeremos, desenvolveremos e forneceremos produtos e serviços que priorizam segurança, privacidade, integridade e confiabilidade e, por sua vez, reduzam a probabilidade, a frequência, a exploração e a gravidade das vulnerabilidades”.

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Oposição aos ataques cibernéticos contra cidadãos e empresas inocentes de qualquer lugar do mundo

A intenção principal é promover a segurança e a proteção através do acordo para todos, e ainda é ressaltado que nenhuma das empresas incluídas nesse acordo ajudou, em nenhuma hipótese, governos ou qualquer outra entidade ou pessoa a lançar ataques cibernéticos contra qualquer cidadão, empresa ou governo inocente.

Capacitação de usuários, clientes e desenvolvedores a fim de fortalecer a proteção da segurança cibernética

Ataques cibernéticos se iniciam de alguma brecha encontrada em um sistema. É necessário, antes de tudo, melhorar a capacidade e fortalecer a rede do mundo, e para a isso a Microsoft, junto com as empresas que se uniram a ela, está disposta a fornecer a usuários, clientes e ecossistema como um todo mais informações e melhores ferramentas que permitam compreender as ameaças atuais e futuras e, assim, proteger-se contra elas.

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Parcerias visando melhorar a segurança cibernética

Parcerias formais e informais com pesquisadores, sendo da indústria, da sociedade civil e de segurança, em tecnologias proprietárias e de código aberto para melhorar a colaboração técnica. Divulgação de vulnerabilidades e compartilhamento de ameaças, minimizar os níveis de códigos maliciosos sendo introduzidos no ciberespaço. Incentivar o compartilhamento do conhecimento uns com os outros, de toda e qualquer informação que possa ajudar no processo de melhoria, podendo, dessa forma, identificar, prever, detectar, ter tempo de resposta para um ataque cibernético e garantir respostas flexíveis à segurança do ecossistema de tecnologia em geral.

As empresas que aderiram a esse acordo são somente o pontapé inicial desse grande projeto. A Microsoft espera que outras ainda entrem para esse grupo e que as ações comecem o quanto antes.

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