Antivírus usarão poder de GPUs integradas da Intel na busca por ameaças

1 min de leitura
Imagem de: Antivírus usarão poder de GPUs integradas da Intel na busca por ameaças
Imagem: pcgamer

A Intel anunciou hoje (17) que está trabalhando em uma forma de conceder acesso direto à GPUs integradas em seus chips para notebook para softwares de antivírus. Com isso, esses programas poderão usar o poder computacional desses componentes para realizar escaneamentos nos computadores, deixando a CPU mais desafogada para outras atividades.

Com essa troca de tarefas, a Intel acredita que computadores portáteis terão uma melhoria significativa na autonomia de bateria. Testes preliminares com o novo recurso indicam que realizar o escaneamento via GPU realmente consegue poupar a CPU desse trabalho mais pesado. Em sistemas que não utilizavam a novidade, 20% do poder computacional do processador era consumido apenas para fazer uma busca por ameaças. Em uma máquina que já tinha o novo sistema da Intel, os softwares de antivírus consomem apenas 2% do poder da CPU.

Os núcleos gráficos da maioria dos notebooks em atividade no mundo ficam ociosos boa parte do tempo

Naturalmente, com toda essa transferência de tarefas, as GPUs integradas desses chips estarão ocupadas mais frequentemente, mas a Intel afirma que isso não deve ser um grande problema, considerando que os núcleos gráficos da maioria dos notebooks em atividade no mundo ficam ociosos boa parte do tempo.

A Intel vai liberar essa novidade, conhecida como Intel Threat Detection Technology ou TDT, para todos os chips comerciais para notebooks três últimas gerações. Portanto, todo mundo com chips de sexta, sétima e oitava geração vão receber essa atualização de firmware.

Microsoft e outras

Inicialmente, a Intel está trabalhando apenas com a Microsoft para implementar o recurso no Windows Defender, mas em breve também fará parceria com outras empresas de antivírus para conceder acesso às GPUs. A Microsoft, por sua vez, está trabalhando em uma nova ferramenta de segurança, para impedir que funcionários de pequenas e médias empresas caiam em golpes de phishing.

Por fim, a empresa também informou que está modificando o design de seus próximos chips para impedir que novos ataques como o Spectre e o Meltdown sejam possíveis.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.