Aluno que revelou falha de segurança na FMU pode ser expulso

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O caso de exposição de dados de cerca de 500 mil alunos e ex-alunos do Complexo Educacional FMU, denunciado aqui no TecMundo em fevereiro, continua rendendo. A instituição abriu uma sindicância para apurar o caso e pode expulsar o responsável pela denúncia.

Quem afirma isso é Fábio Abrahão, advogado de Fábio Castro, aluno da instituição e responsável pela descoberta e denúncia da falha de segurança que deixou dados pessoais de meio milhão de pessoas expostos na internet. Em conversa com o Canaltech, Abrahão afirmou que a FMU pretende “transformar [Fábio Castro] em um bode expiatório” a fim de tirar a atenção para a brecha encontrada no seu sistema.

Ainda segundo o advogado, se a ideia fosse simplesmente advertir o estudante, não seria necessário abrir uma sindicância. Isso porque esse procedimento é obrigatório para casos que envolvam a expulsão de um aluno da instituição.

A sindicância aberta pela FMU levou um grupo de alunos e ex-alunos a abrirem um abaixo-assinado virtual para coletar apoio para Fábio Castro. O grupo afirma que o processo interno “demonstra o desrespeito e a falta de consideração da instituição com seus alunos” e pede o encerramento das investigações contra o responsável pela denúncia.

Resposta da FMU

Em comunicado enviado ao TecMundo, a FMU reforçou o compromisso com a segurança da informação e afirmou que a sindicância foi aberta "como parte da apuração do espisódio" e que "não é possível comentar das possíveis sanções disciplinares".

Confira na íntegra a nova enviada pela FMU à reportagem:

Em relação ao questionamento do portal TecMundo, o Complexo Educacional FMU informa que, como parte da apuração do episódio, foi aberto um procedimento de sindicância. É importante ressaltar que, por estar em andamento, não é possível comentar possíveis sanções disciplinares.

A FMU reitera que a Segurança da Informação é prioridade e um item crítico de atenção e trabalho, por isso, investe recursos de forma contínua, com o objetivo de garantir a confidencialidade de dados pessoais e acadêmicos de seus alunos, docentes e colaboradores.

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